
Na tarde de ontem, 17, a
Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) desmentiu o relatório
apresentando os nomes e a localização de 60 detentos que eram dados como
desaparecidos. Dois morreram em 2015 e 58 foram transferidos.
Embora não saiba onde estão os
11 ‘sumidos’, Luís Mauro não acredita que eles tenham sido mortos durante a
rebelião de janeiro, na qual 26 presos morreram em um conflito de facções.
“Checamos tudo lá, olhamos os buracos, as fossas foram secadas e observamos o
lado de dentro”, afirmou.
Para o secretário, uma prova
de que não morreram na rebelião é o silêncio dos familiares. “Se tivesse essa
quantidade de mortos, as famílias deles estariam aqui reclamando”, destacou o
secretário durante entrevista coletiva.
A explicação para 71
A explicação para a conta de
desaparecidos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura ter sido
sete vezes maior do que a da Sejuc é feita pelo próprio secretário. Luís Mauro
Albuquerque diz que o relatório foi feito no momento exato da crise, antes da
situação ser contornada. Hoje, inclusive, Alcaçuz já está próxima de ficar 100%
reconstruída.
“O momento era de reconstrução
do presídio. É questão de ponto de vista. Tudo aquilo que foi feito, foi feito
na crise”, destacou o secretário sobre o momento em que o relatório foi
elaborado.
Portal no Ar
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