Ao completar nesta sexta-feira
um ano no poder, após a saída temporária de Dilma Rousseff do Planalto quando o
Senado abriu o processo de impeachment, Michel Temer faz um balanço positivo de
sua gestão, destacando as reformas que vêm sendo implementadas e a melhora na
perspectiva econômica.
Em entrevista exclusiva ao
GLOBO (Veja a entrevista completa clicando AQUI!) , o presidente diz não se
incomodar com seus 9% de aprovação popular, embora faça questão de ressaltar
que ela aumentará, e afirma que a oposição a suas iniciativas no Congresso tem
como fundo questões de natureza política, e não de conteúdo. Temer admite que o
governo ainda não tem garantidos os 308 votos necessários para aprovar a
reforma da Previdência no plenário da Câmara, mas se mostra confiante de que
nas próximas semanas chegará ao patamar de 320 votos necessários para ter
margem de segurança na votação.
O presidente admite sem
tergiversar que, na estratégia de conquista de votos para a Previdência, o
governo tem retaliado parlamentares infiéis que votaram contra a reforma
trabalhista. E ironiza as exonerações de apadrinhados: “O deputado que não pode
votar com o governo se sente desconfortável quando tem indicado”, sentencia.
Temer diz não se sentir
fragilizado por ser citado na Lava-Jato, mas reconhece que o envolvimento de
seus mais próximos auxiliares não foi algo confortável:
“Mas não atrapalhou o governo,
o governo continua”.
O Globo
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