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Policiais militares reunidos no 9º Batalhão da PM do Rio Grande do Norte na terça-feira (2). (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
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Os policiais militares do Rio
Grande do Norte decidiram em assembleia, no início da tarde desta sexta-feira
(5), que vão manter a greve iniciada no dia 19 de dezembro. Eles discutiram o
resultado da primeira reunião realizada com o governo, na noite desta quinta
(4). A greve foi considera ilegal pela Justiça, que determinou a prisão de policiais
que incentivem e defendam o movimento. Até o momento, ninguém foi punido.
Nesta quinta (4), a Secretaria
de Segurança propôs iniciar o depósito dos salários de dezembro no próximo dia
12. Os policiais, porém, alegam que não há garantias e que o pagamento é apenas
uma das reivindicações, que também abrangem condições de uso das viaturas e
equipamentos de proteção, por exemplo.
As associações entregaram ao
governo, ainda na quinta, 18 pontos de reinvindações das categorias.
"O que foi apresentado
pelo governo foi rechaçado. Os policiais querem apenas condições legais e
seguras para trabalhar", declarou Eliabe Marques, presidente da Associação
de sargentos e sub-tenentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
A pedido do governo do estado,
no dia 24 de dezembro a Justiça Estadual considerou que a paralisação da PM é
uma greve ilegal. No dia 31 de dezembro, após outro pedido do governo, a
Justiça determinou a prisão dos policiais que incintem e defendam o movimento.
Em abril de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que greve de polícia e de
agente penitenciário é sempre ilegal.
Eliabe, porém, argumenta que
os policiais não estão em greve. "Nós estamos cumprindo a decisão
judicial, porque não há greve. Os policiais não estão faltando a serviço, estão
se apresentando ao trabalho, mas estão impedidos, por falta de condições, de
trabalhar", declarou.
G1RN
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