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Presídio de Segurança Máxima
foi atacado na madrugada desta segunda-feira (10), em João Pessoa (Foto: Walter
Paparazzo/G1)
Pelo menos 105 presos fugiram
da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, na
madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela
Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 7h50, 33 detentos haviam
sido recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente tinha 680 detentos.
Pessoas que moram perto da
cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da meia-noite. De
acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e
dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal,
que foi derrubado após uma explosão. Houve troca de tiros entre os bandidos e
policiais militares e agentes prisionais.
Em outra ação, que acontecia
no mesmo momento, um grupo fechou a rodovia estadual PB-008. Um tenente da PM,
de 36 anos, que tentava combater a ação, foi baleado na cabeça e levado ao
Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o boletim do hospital,
o tenente Moneta segue internado em estado de saúde gravíssimo.
Fuga aconteceu na madrugada desta segunda-feira (10) (Foto: Juliane Monteiro/G1)
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Quem são os alvos do resgate
A Polícia Civil investiga o
caso e as primeiras informações apontam que o objetivo do ataque ao presídio
PB1 era resgatar quatro homens que foram presos no mês de agosto em Lucena, na
região metropolitana de João Pessoa, após um ataque a um carro-forte.
Eles são acusados de integrar
uma quadrilha que atua em todo o país na explosão de caixas eletrônicos e
carros-fortes.
Quatro homens foram presos em agosto suspeito de ataque a carro-forte, em Lucena (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
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G1RN
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