Transporte por aplicativo
(como Uber, 99 e Cabify), integração de transporte público, serviços de
streaming (como Netflix e Spotify) e combo de telefonia, internet e TV por
assinatura são alguns dos 56 novos subitens que compõem a cesta da nova
estrutura do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Deixarão de ser
pesquisados aparelho de DVD, assinatura de jornal e máquina fotográfica.
Ao todo são 377 produtos e
serviços, baseados nos resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF)
2017-2018. Entre os novos itens, o grupo de transporte será, a partir de 2020,
o principal componente do IPCA, respondendo por 20,8% do índice oficial de
inflação do País.
O grupo supera, pela primeira
vez, o de alimentação e bebidas, responsáveis futuramente por 18,9% da taxa.
Mesmo se tornando o principal componente do Índice, o grupo transportes
diminuiu a sua participação, de 22,0% para 20,8%. O peso do item transporte
público caiu de 4,50% para 3,16%.
O primeiro resultado com a
nova ponderação, referente a janeiro de 2020, deve ser divulgado em fevereiro
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São seis subitens
a menos que na estrutura atual, baseada na POF 2008-2009 e em vigor desde
janeiro de 2012.
A cidade de São Paulo
apresentou crescimento na participação da nova estrutura, de 30,67% para
32,32%, junto a capital do DF, que de 2,80% passou a 4,09%. As respectivas
capitais foram as que mais ganharam participação, ao contrário da região
metropolitana do Rio de Janeiro, que de 12,06% passou a 9,41%.
Estadão Conteúdo
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