A morte desse paciente foi confirmada na quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). De acordo com a pasta, o paciente, que tinha o resultado RT-PCR positivo para Covid, estava hospitalizado na capital, internado em isolamento em terapia intensiva, instável, e com suporte ventilatório.
A amostra do paciente foi enviada para análise no Instituto Evandro Chagas, no Pará, para o sequenciamento genético, que vai definir se a cepa que o contaminou era a indiana ou não.
Os outros dois casos que a Sesap investigava foram descartados, segundo a pasta, por não se enquadrarem nos critérios do Ministério da Saúde para casos suspeitos, em que devem ser realizados os exames de sequenciamento genético.
Apesar do descarte, a secretaria diz que, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, monitora as outras duas pessoas, que vieram de voos internacionais e devem ficar em isolamento domiciliar por 15 após o desembarque em solo brasileiro.
Além disso, a pasta explicou que outro residente no estado está sendo monitorado pelo estado do Rio de Janeiro após pegar um voo de Guarulhos para a capital carioca.
O Brasil tem até o momento oito casos confirmados da variante indiana: seis deles no Maranhão (cinco estão em quarentena dentro do navio e um deles está internado em São Luís), um no Rio de Janeiro (de um passageiro vindo da Índia e que desembarcou em São Paulo) e um em Juiz de Fora (também viajou ao país asiático e chegou ao Brasil via Guarulhos-SP).
O Ceará teve um caso suspeito descartado na variante indiana, assim como o Distrito Federal, onde o paciente segue sendo investigado mesmo após ter testado negativo para Covid-19.
Variante indiana
De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.
Apesar de ter sido notada no ano passado, foi somente em 10 de maio que a OMS classificou a variante B.1.617 como "preocupação global".
Acredita-se que variante se dissemine mais rápido. No entanto, cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e se tem maior transmissibilidade.
G1RN
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