A Prefeitura do Natal e a
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deram início à Campanha Antirrábica 2023 na
última segunda-feira (10). A campanha visa vacinar cães e gatos saudáveis a
partir de três meses de idade e será realizada até o dia 30 de setembro, data
designada como o Dia D da Campanha.
De acordo com a Unidade de
Vigilância de Zoonoses (UVZ/SMS), a população animal a ser vacinada na cidade
de Natal é de 113.051 animais, sendo 70.631 cães e 42.420 gatos. A meta da
campanha é imunizar 80% desses animais na capital potiguar.
“O objetivo da campanha anual de vacinação antirrábica para cães e gatos é estabelecer em curto espaço de tempo, uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da raiva na população canina de uma comunidade e o comprometimento das populações felina e humana”, destacou o secretário municipal de saúde, George Antunes.
Segundo a diretora do DVS,
Vaneska Gadelha, diante da atual situação do município, a estratégia de
Campanha para este ano, está acontecendo inicialmente com a vacinação porta a
porta, nos bairros onde foram notificados morcegos positivos, confirmando a
circulação do vírus da raiva no município.
“O Município de Natal
notificou 10 casos de Raiva em quirópteros (morcegos), especificamente nos
bairros Lagoa Nova, Cidade da Esperança, Tirol, Redinha e Nossa Senhora da
Apresentação, localizados nas regiões dos Distritos Sanitários Sul, Oeste e
Norte do município", afirmou Vaneska.
A raiva, também conhecida como
hidrofobia, é transmitida principalmente por meio do contato com a saliva
contaminada de um animal doente, sendo mais comumente transmitida por meio de
mordeduras. No entanto, o contato do vírus com soluções de continuidade da pele
ou com membranas nasal, bucal ou ocular também é relevante na
transmissão.
Os morcegos são considerados
os principais transmissores da raiva no Brasil, incluindo morcegos não
hematófagos que estão cada vez mais próximos do convívio humano e de seus
animais de estimação, como cães e gatos, que também estão expostos ao risco de
contrair a doença.
Tribuna do Norte
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