Chegamos à metade de 2025, e como de costume em ano pré-eleitoral, os bastidores da política potiguar já estão fervendo. As articulações seguem a todo vapor, com nomes sendo testados, alianças ensaiadas e declarações públicas que, aos poucos, vão moldando o cenário para a disputa estadual de 2026. De um lado, a esquerda já tem seu nome definido: Cadu Xavier. Do outro, a direita ainda sonda suas opções, mas tem nomes de peso como o senador Rogério Marinho e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias. E no meio dessa disputa polarizada, surge uma terceira via: o prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra, com desempenho surpreendente.
A esquerda, que hoje governa o estado com Fátima Bezerra, tenta manter a hegemonia com o nome de Cadu Xavier, que carrega a missão de defender um projeto de continuidade. Cadu é preparado, tem bagagem e bom trânsito em setores importantes do governo, mas enfrenta o desafio de manter o eleitorado animado em meio ao desgaste natural de dois mandatos consecutivos. Do outro lado, a direita busca se reorganizar. Rogério Marinho já lançou sua pré-candidatura, apostando na força do bolsonarismo no RN, enquanto Álvaro Dias, mesmo ainda sem anúncio oficial, é visto com bons olhos por setores conservadores e tem o recall de quem governou a capital potiguar.
Como blogueiro que acompanha há anos a política potiguar, arrisco dizer: o tabuleiro ainda vai mudar muito. Conversas de bastidores, composições inusitadas e, claro, as pesquisas que vão orientar os rumos das alianças. O povo ainda observa, mas os grupos políticos já se movimentam, e 2026 promete ser uma eleição quente, com surpresas e redefinições. Aqui do Blog, sigo acompanhando de perto. Afinal, política no RN nunca é previsível — e é isso que a torna tão interessante.
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