Nos bastidores do
Governo do Estado, o jogo para 2026 já começou, e o nome que tem ganhado corpo e espaço nas articulações
internas da governadora Fátima Bezerra e do Partido dos Trabalhadores é o do
atual secretário estadual Cadú Xavier.
Discreto, técnico e fiel ao projeto político da esquerda potiguar, Cadú surge
como o nome da continuidade, um
herdeiro direto da gestão Fátima, com aval tanto da governadora quanto da
cúpula do PT no RN.
Em 2024, mesmo sem
ter declarado oficialmente qualquer intenção, o secretário tem sido tratado como pré-candidato por
aliados e interlocutores do governo. Sua atuação eficiente à frente da
secretaria que comanda, o bom trânsito entre os setores progressistas e a
confiança da governadora são credenciais fortes. Soma-se a isso o fato de que a
gestão de Fátima tem conseguido, com todas as dificuldades, manter o Estado em
ordem, pagando salários em dia, mantendo investimentos estratégicos e evitando
crises maiores que assolam outras unidades da federação.
Mas o caminho de
Cadú até o Palácio dos Despachos não será simples. O Rio Grande do Norte não é um território eleitoral fácil,
e a oposição deve vir com nomes fortes, discurso afiado e apoio de lideranças
com lastro popular. Além disso, há um desafio natural: transformar um nome técnico em figura eleitoral viável,
algo que exige presença no interior, articulação política e carisma – aspectos
que ainda estão em construção na imagem de Cadú.
Ainda assim, se o objetivo da esquerda for manter a
hegemonia no Estado, fazer o sucessor
será a grande missão de Fátima Bezerra, e o nome de Cadú Xavier se
encaixa perfeitamente nesse projeto. Cabe agora observar se ele terá espaço
para se consolidar junto ao povo, sair da sombra do governo e conquistar
identidade própria no tabuleiro político estadual. Se conseguir isso, 2026 pode
reservar mais um capítulo vitorioso para o projeto da esquerda no Rio Grande do
Norte.
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