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quarta-feira, 11 de abril de 2012

DENGUE TIPO 4 JÁ CIRCULA EM ASSÚ, MOSSORÓ E REGIÃO

Motivo de muita preocupação, o vírus tipo 4 da dengue já circula em Mossoró Assú e região. Casos de dengue 4 já foram confirmados em Mossoró e também Assú, segundo informa o coordenador do programa de combate à dengue da 2ª Ursap (2ª Unidade Regional de Saúde Pública), Lázaro França.
Lázaro explica que não é possível afirmar a quantidade de casos do tipo 4 já existente, "pois apenas alguns pacientes foram isolados". "É possível que todos os casos registrados neste ano sejam do tipo 4", alerta.
O vírus tipo 4 da dengue não circulava no Rio Grande do Norte há 31 anos, desde 1981, e o seu retorno representa um enorme risco de epidemia da doença. O motivo é que a grande parte da população está suscetível ao novo vírus, "A população está mais protegida aos sorotipos 1, 2 e 3, mais comuns nos últimos anos", explica a coordenadora do Departamento de Vigilância à Saúde de Mossoró, Alany Medeiros.
Até o último dia 2 de abril deste ano, já haviam sido confirmados 106 casos de dengue em Mossoró, além de outros 749 notificados com suspeita. "A previsão é de epidemia da doença", adianta Lázaro França.
O infectologista do Hospital Rodolfo Fernandes, Alfredo Passalaqcua, reforça que os casos de dengue tipo 4 só confirma o que já era esperado, que era a circulação do novo vírus. Passalaqcua reitera que o número de casos tende a aumentar, mas não confirma expectativa para uma epidemia.
A boa notícia é que, segundo o infectologista, o vírus tipo 4 não é tão perigoso. "Trata-se de um vírus com a mesma letalidade do tipo 3, explica, acrescentando que o vírus tipo 2 é o que tem mais ligação com casos de dengue hemorrágica. Alany acrescenta que o sorotipo 4 apresenta os mesmos sintomas dos demais sorotipos, "embora com mais força".
Passalacqua orienta que o médico deve ser procurado aos primeiros sintomas de febre, dor no corpo, vômito, entre outros. "Também é preciso que a notificação da dengue seja feita na unidade básica ou unidade de pronto atendimento, o que não acontece normalmente e prejudica a estratégia de combate ao mosquito", conclui.

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