A Nasa anunciou novos detalhes sobre sua missão
de redirecionamento de asteroides, que irá ajudar a agência a desenvolver
opções para, no futuro, tirar um asteroide da rota de colisão da Terra.
A agência espacial americana afirmou que
desistiu de tentar laçar um asteroide inteiro, como havia anunciado há alguns
anos.
Agora, ela irá enviar uma espaçonave não
tripulada para um dos três asteroides candidatos, em 2020. Quando a nave
chegar, em 2022, ela irá usar braços mecânicos retirar um pedaço do asteroide
e, então, passar alguns anos rebocando o asteroide para uma órbita entre a
Terra e a Lua.
A Nasa planeja enviar uma tripulação de
astronautas para estudar o asteroide em 2025, usando a capsula Orion, mesma
espaçonave que deve levar seres humanos para Marte na década de 2030.
Os astronautas devem coletar fragmentos do
asteroide para serem estudados na Terra.
Agora, uma sonda robótica deverá ser lançada em
2020 para se aproximar do asteroide, testando a possibilidade das interações
gravitacionais da espaçonave alterar a órbita do corpo celeste.
A sonda também irá realizar testes com motores
a íon, que podem deslocar grandes massas (como um asteroide) no espaço.
Após a sonda identificar e remover um pedaço do
asteroide, usando braços robóticos, ela irá estudar como a alteração no volume
do corpo celeste influencia sua órbita. Por fim, a sonda irá deixar o
asteroide, mas acompanhando sua órbita.
Em 2025, a Nasa irá enviar uma missão tripulada
para o asteroide estudado, que irá funcionar como um teste para a viagem da
espaçonave Orion para Marte. Os astronautas devem coletar material do asteroide
e trazê-lo de volta a Terra para estudos.
Os três asteroides candidatos (Itokawa, Bennu e
o 2008 EV5) são considerados de “baixo risco”, por serem conhecidos e estudados
por agências espaciais do mundo todo.
A ideia inicial da missão era laçar um
asteroide inteiro. Mas, para isso, seria necessário construir uma espaçonave
muito maior, algo que iria consumir muito mais recursos do orçamento da Nasa.
Exame
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