Foto: Leo Correa |
Depois da derrota (2 a 0) para
o Chile, na estreia nas eliminatórias, quinta-feira, o Brasil volta a campo
pressionado nesta terça-feira, para enfrentar a Venezuela, no Castelão, em
Fortaleza. Nesta segunda, o técnico Dunga reconheceu que há indignação entre os
jogadores pelos recentes maus resultados da seleção.
– Talvez a reação deles não
seja igual. Para o torcedor, a reação mais sanguínea era a nossa, e isso pode
ter outro significado para quem está fora. Mas eles têm indignação. Estamos
cobrando para que haja cobrança entre eles. Eu era um pouco exagerado, eles são
mais tranquilos.
O treinador também disse que
não é novidade que os torcedores buscam na seleção um motivo para sorrir:
– Nós queremos carinho, mas o
torcedor também quer um pouco de alegria, e nós temos plena consciência disso.
Eu e minha comissão técnica não dormimos muito bem. Tentamos buscar algo porque
o futebol sempre foi uma das alegrias do povo. O Tom Cavalcante (humorista)
esteve no hotel ontem e disse que o Brasil precisa de humor, uma alegria para o
torcedor sorrir um pouco. Eu não sou muito de dar risada, mas também gosto –
disse.
Outro ponto abordado na
coletiva desta segunda-feira foi, de novo, a goleada por 7 a 1 para a Alemanha,
ano passado, nas semifinais da Copa do Mundo, quando a seleção era comandada
por Luiz Felipe Scolari. Dunga reconhece que o time ainda busca uma maneira de
dar a volta por cima, apesar de eximir seus comandados de culpa.
– A conta não é nossa, mas
estamos aqui e temos que pagá-la, e tentar achar uma forma de solucionar isso.
Não é fácil, mas não é impossível pela qualidade dos nossos jogadores. Quando
os resultados não vêm, é normal essa cobrança. Por tudo que vem acontecendo no
futebol mundial, no Brasil e no mundo, nós, latinos, focamos essa cobrança no
futebol. Temos responsabilidade pelo que aconteceu na Copa do Mundo e não
podemos nos entregar.
O técnico também falou sobre a
reação da seleção após a derrota para o Chile, na quinta-feira:
- Positiva. É um grupo que não
se satisfaz nem se contenta. Conversamos com todos, passamos vídeos, falamos
sobre o que podemos melhorar. É uma conscientização muito boa.
O Globo
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