Foto: Eduardo Maia |
O deputado José Dias (PSD)
manifestou, na tarde desta quinta-feira (8), em pronunciamento no plenário da
Assembleia Legislativa, a preocupação dele em relação à situação econômica do
Estado, em consequência do momento que passa o País.
“A situação é grave. Está
agudizada. Enquanto a presidente que aí está estiver no poder, essa situação
caminha para o fundo do poço. O ajuste fiscal é um remédio amargo, mas não
aprovar o pacote pode gerar um problema mais grave”, disse o deputado.
Segundo José Dias, o Estado
não tem dinheiro para pagar os seus compromissos e na elaboração do orçamento
já se vislumbrava, mesmo antes da instalação da crise, um déficit de
aproximadamente R$ 1 bilhão. Para ele, o Estado está pagando as suas contas
porque foram unificados os Fundos de Previdência e o Governo já utilizou quase
R$ 600 milhões.
“Além de ter sacado essa
quantia do fundo, o Governo já cortou despesas e reduziu transferências para
outros poderes e vai ter que reduzir mais. Na mensagem do orçamento tem um
quadro da situação da execução orçamentária em 2015, até agosto. Há uma redução
de 6% na receita e um acréscimo de 16% nas despesas com pessoal. É indiscutível
que temos que ter remédios bem difíceis e amargos, que não vão chegar a um
quarto das necessidades”, afirmou o parlamentar.
Para o deputado, o ajuste
fiscal vai tirar da população que já está sacrificada, mas ficar nessa
situação, a tendência é o a agravamento da crise, com repercussões negativas
para a economia do Rio Grande do Norte.
“Estamos no dilema. Não
aprovar o aumento da carga tributária é dá uma contribuição para o
aprofundamento mais rápido da economia. Como o Estado depende dos serviços
públicos, deixar de pagar o servidor vai gerar um efeito imediato e negativo
para o comércio. A consequência mais grave é que o funcionalismo não pago vai
para a greve. Estou me considerando um refém pela realidade”, concluiu José
Dias.
O deputado foi aparteado pelo
colega Getúlio Rêgo (DEM) que também manifestou a sua preocupação com a
situação da economia do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente