![]() |
A secretária nacional de
Segurança Pública, Regina Miki, divulga dados sobre a operação Brasil Integrado.
Foto: Gustavo Garcia/G1
|
A 7ª edição da operação Brasil
Integrado prendeu, na última quarta (7) e quinta (8), 86 pessoas suspeitas de
terem cometido homicídio e latrocínio, de acordo com o Ministério da Justiça. A
operação, coordenada pelo governo federal, foi realizada em dez estados e no
Distrito Federal.
Os números foram apresentados
em entrevista coletiva na sede do Ministério da Justiça, em Brasília, na tarde
desta sexta-feira (9).
Participaram da operação os
estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,
Rio Grande do Norte, Sergipe e, também, o Distrito Federal.
De acordo com o ministério,
também foram apreendidos cinco menores de idade suspeitos de homicídio. "A
ação foi focada em homicidas, latrocidas. A nossa intenção é que a pessoa seja
presa, punida, e que se prove que matar não compensa neste país", explicou
a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
Ao todo, foram efetuadas 884
prisões que envolvem, além de crimes contra a vida, delitos como porte ilegal
de armas e drogas. A maior parte das detenções (731) foram feitas em flagrante,
segundo o ministério. O maior número de prisões (mais de 33%) foram realizadas
no Ceará. Além das prisões em flagrante, foram cumpridos 153 mandados de
prisão.
"Por conta da sobrecarga
do sistema prisional, tivemos o trabalho de qualificar os mandados de prisão,
buscamos, em cerca de 400 mil mandados, aqueles de acusados que não podem ter
outra pena que não a reclusão", comentou Regina Miki.
Número de adolescentes 'choca'
Durante a apresentação dos
dados, a secretária de Segurança disse que o número de adolescentes apreendidos
por homicídio durante a operação "choca".
"Esses adolescentes não
deveriam estar na cadeia, deveriam estar estudando. Esse número nos choca, isso
nos leva a refletir, quanto a políticas pública, que devemos ter o foco
totalmente voltado para juventude para que ela não caia no crime, seja como
praticante ou como vítima", declarou.
Armas e drogas
Ao longo da operação, as
forças policiais realizaram uma série de fiscalizações em estradas e municípios
dos estados participantes da força-tarefa. Nessas blitze, foram recolhidos 130
revólveres e 61 armas brancas. Também foram recolhidos 105 kg de maconha, 10,5
kg de crack e 2,7 kg de cocaína.
Para cada dia de operação,
foram mobilizados 5,6 mil integrantes das polícias Militar, Civil, Federal e
Rodoviária Federal. Agentes da Força Nacional também colaboraram com a
força-tarefa.
A operação foi coordenada pela
Central Integrada de Comando e Controle Nacional em Brasília, com apoio dos
centros estaduais de Fortaleza, Natal, Recife, Salvador e Goiânia. Todos os
centros foram construídos para a Copa do Mundo de 2014 e serão utilizados,
segundo o Ministério da Justiça, durante as Olimpíadas de 2016, no Rio.
G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente