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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Relatório da LATAM mostra “empate” entre Natal e Fortaleza pelo hub

A disputa acirrada pelo hub da LATAM ganhou um novo capítulo após a divulgação do estudo da empresa Arup, que analisou a infraestrutura aeroportuária de Recife, Fortaleza e Natal. Segundo repercussão na imprensa dos estados, houve um “empate” em condições técnicas entre a capital cearense e potiguar. O aeroporto de Recife teria ficado para trás, visto que precisaria construir um novo terminal, segundo alguns especialistas.

Para o aeroporto Pinto Martins, a consultoria apontou a necessidade de expansão orgânica do terminal existente, com aumento da área e construção de um píer em continuidade ao terminal existente, passando a movimentação dos atuais 27 para 40 aeronaves por hora. Os cearenses apostam na concessão à iniciativa privada do terminal para que os ajustes necessários sejam garantidos para o hub. 

Para o aeroporto potiguar, a recomendação é seguir com a ampliação já prevista no Plano Diretor (“Master Plan”) do aeroporto, executando a expansão orgânica do terminal existente, com aumento da área de terminal e construção de um píer em continuidade ao terminal atual.

O secretário de Turismo do RN, Ruy Gaspar, falou sobre a reunião e qual o sentimento após a apresentação da análise.

“Senti uma confiança muito grande por parte deles devido à postura que o Rio Grande do Norte teve desde o início, quando na primeira reunião que tivemos com a presidente da TAM, o governador Robinson Faria garantiu a redução do ICMS sobre o querosene de aviação como atrativo. Outra vantagem que nós temos é a nossa infraestrutura aeroportuária, com maior capacidade de expansão e completamente destravada porque já tem todas as licenças ambientais liberadas. Os outros estados não têm essa capacidade de expansão. Outras vantagens é que o nosso aeroporto é privado, ou seja, o RN não terá qualquer custo com as adequações que precisarão ser feitas”, disse.

Já para Pernambuco, as recomendações foram mais exigentes, pede-se a construção de um novo terminal do lado da pista que fica oposto ao terminal atual, o que vai requerer a liberação da área hoje ocupada pela base militar. Ainda que indicativos políticos tenham garantido a cessão, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que esse assunto ainda está em análise pelo Comando da Aeronáutica.

Movimentação e incremento no PIB
Segundo o estudo, a estimativa é que o hub movimente, a partir de 2018, 2 milhões de passageiros adicionais por ano, em 24 aeronaves operadas diariamente em simultâneo (entre 2.500 e 3.000 passageiros na hora-pico). Em 2038, o número de passageiros deverá chegar a 3,2 milhões por ano, em 36 aeronaves operadas diariamente e simultâneo (mais de 4.000 passageiros na hora-pico).

Ainda segundo a Arup, a projeção de crescimento adicional do PIB das três cidades envolvidas no hub é da ordem de 5% a 7%, considerando a média de cinco anos de operação. Nesse período, o hub deve gerar de 34 mil a 42 mil novos empregos no Nordeste. O hub está projetado para movimentar durante a primeira fase do desenvolvimento das operações, num período de dois anos, 1,1 milhão de passageiros em voos de longo curso e entre 1 e 1,2 milhão de passageiros dentro do Brasil e entre o país e nações vizinhas da América do Sul por ano. 

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