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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Dólar fecha a R$ 4,104; Bolsa segue movimento externo e cai

O mercado financeiro global vive mais um pregão de forte aversão ao risco, característica que tem sido presente neste início de 2015. A deterioração dos preços dos petróleo e as incertezas sobre o crescimento da economia mundial derrubam as Bolsas e fazem o dólar ganhar força ante moedas de países emergentes. No Brasil, a moeda americana terminou os negócios cotada a R$ 4,104, alta de 1,2% ante o real, esse é o mairo valor desde os R$ 4,109 de 29 de setembro do ano passado. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), às 17h, registrava recuo de 1,89%, aos 37.371 pontos.

Essa deterioração também está presente em outros mercados. O DAX, de Frankfurt, recuou 2,82%, e o CAC 40, da Bolsa de Paris, caiu 3,45%. O FTSE 100, de Londres, teve desvalorização de 3,46%. As principais bolsas da Ásia também fecharam em baixa. Nos Estados Unidos, às 15h30 em Brasília, o Dow Jones caía 3,17%; S&P 500 recuava 2,89%; e Nasdaq, 2,84%. 

Após ensaiar uma recuperçaão, o petróleo voltou a ser negociado em queda, abaixo dos US$ 28. O barril do tipo Brent recua 5,22%, a US$ 27,26. O preço do leve americano, o WTI, chegou a ser cotado, abaixo de US$ 28, no menor nível em 12 anos.A desaceleração da economia mundial, e principalmente da China, e o excesso de oferta do óleo contribuem para essa tendência de queda nos preços, que afeta fortemente as ações das empresa produtoras de petróleo e também as moedas de países exportadores. Além disso, já se considera um arrefecimento do crescimento dos Estados Unidos

— O petróleo não conseguiu manter a recuperação dos preços dos últimos dias. Já se fala em uma nova crise no petróleo. Internamente a Bolsa brasileira perde valor e a área fiscal está fragilizada, então o investidor redobra a cautela. É um movimento global de aversão ao risco e atinge mais os países que estão fragilizados — avaliou Cleber Alessie, operador de câmbio da corretora H.Commcor.

Nesse cenário conturbado, o dólar ganha força ante as moedas de países emergentes. Internamente, a condução da política monetária também deve acrescentar volatilidade aos negócios. O “dollar index”, calculado pela Bloomberg e que leva em conta o comportamento do dólar frente a uma cesta de dez moedas, sobe 0,11%.

Essa aversão ao risco faz com que os investidores coloquem seus recursos em ativos considerados seguros. Isso explica a apreciação do dólar e a queda nas taxas dos títulos do Tesouro americano. Os com prazo de dez anos estão pagando 1,95% ao ano,

PETROBRAS DESPENCA
Na avaliação de Alexandre Wolwacz, diretor da Escola de Investimentos Leandro & Stormer, essa volatilidade nos preços dos ativos brasileiros irá persistir no curto prazo.

— Esperamos uma forte volatilidade nos próximos dias. Há uma instabilidade política e econômica grande no exterior. O cenário interno, nesse movimento, tem pouca relevância para esse movimento. A pressão vendedora está forte na Europa e isso se reflete no Brasil — disse.

Com o preço do petróleo atingindo as mínimas em 12 anos, as ações da Petrobras sofrem forte desvalorização. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da estatal caem 6,86%, cotados a R$ 4,34, menor patamar desde agosto de 2003. Já os ordinários (ONs, com direito a voto) recuam 4,87%, a R$ 5,85, atingindo valor semelhante ao registrado no início de novembro de 2003.

Todas as ações mais negociadas da Bolsa e que têm peso relevante na composição do Ibovespa estão em queda, embora em um ritmo um pouco menor do que na primeira hora de pregão. As preferenciais da Vale caem 3,12% e as ordinárias registram desvalorização de 0,87%. No caso dos bancos, os recuos são de 1,75% no Itaú Unibanco e de 2,02% no Banco do Brasco. Já as ações do Bradesco estão estáveis.

MERCADO DE JUROS
Internamente, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai definir a taxa Selic, atualmente em 14,25%. A aposta majoritária era de uma elevação de 0,5 ponto percentual, mas desde a declaração de Tombini aumentou a probabilidade de uma elevação menor. No mercado de juros, os contratos com vencimento no curto prazo têm um leve recuo e, os mais longos, sobem.

Segundo dados da BM&F Bovespa, os contratos com vencimento em janeiro de 2017 caem a 15,145%, ante os 15,35% da abertura. Já os de janeiro de 2012 sobem de 16,71% para 16,77% - mas na máxima chegou a 17%.

O Globo

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