A situação do partido do
movimento democrático brasileiro – PMDB não é nada confortável nos dias atuais.
O partido passa por uma das
suas maiores crises de identidade, e está dividido em pedaços.
Em meio a tudo, quem tenta
juntar os cacos é Michel Temer, Vice-presidente da República e atual presidente
do partido, que vai tentar se reeleger ao comando da sigla em breve.
O caso Cunha, e suas muitas repercussões
respingou fortemente sobre o PMDB e algumas das suas icônicas figuras.
Todas as acusações contra o
presidente da câmara dos deputados aumentaram o desgaste dentro do partido, que
já vinha em conflito.
O presidente do Senado, Renan
Calheiros, por exemplo, lidera um grupo que tenta se fortalecer para dominar o
partido a nível nacional, e o próprio quer o lugar de Michel, quer a presidência.
Hoje Renan tem pose de bom
moço, até parece que o povo esqueceu a desonestidade deste em tempos passados.
O fato de ter ficado ao lado
do governo de Dilma Rousseff, enquanto uma parte do partido defendia o racha,
fez com que Michel perdesse aliados, mas não foi o suficiente para que ele
tenha perdido a maioria, ainda.
Já próximo ao fim do ano de
2015 ele praticamente rompeu com o governo do PT, mesmo tendo ministros
nomeados dentro da estrutura federal.
O fato é que o partido é forte
e tem força, mas no momento não tem simetria, não tem postura única, e consequentemente,
não tem unidade.
Some-se isso ao fato de que
alguns nomes fortes e tradicionais do partido, como Henrique Alves e Geddel Vieira
Lima, estarem sendo citados na Operação Lava-jato, da Polícia Federal, só faz
aumentar ainda mais o conflito interno.
O partido precisa se
reinventar, se reconstruir e seguir em frente.
Michel já deu um passo: disse
que o impeachment de Dilma diminuiu de força e de tamanho. Ele teme repercussões
e por enquanto, deve ficar mesmo em cima do muro.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente