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Torres de transmissão de
energia elétrica em fazenda de café em Santo Antônio do Jardim (Foto: PAULO
WHITAKER / REUTERS)
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O risco de haver déficit de
energia elétrica gerada neste ano é zero em todo o país, segundo nota divulgada
durante a primeira reunião de 2016 do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
(CMSE), na sede o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. A premissa para
isso, porém, é de que o consumo permanecerá estagnado e as usinas térmicas
acionadas atualmente continuarão ativas até o fim do período de chuvas mais
intensas, em abril. Isso indica a manutenção de cobrança das bandeiras
tarifária até aquele mês.
Segundo o governo, assim como
no fim do ano passado, há uma sobra estrutural de cerca de 9.359 Megawatts
médios para atender a carga de energia prevista, de 64.573 MW médios no ano.
Esse número de previsão de carga implica um aumento de apenas 0,87% no consumo
de energia do mercado neste ano, em relação aos 64.017 MW médios indicados para
2015 em dezembro. Segundo a nota do CMSE, no ano passado o governo conseguiu
bater a meta de colocar em operação 6.410 MW de capacidade em novas usinas. Até
30 de dezembro, entraram em operação 6.428 MW no ano passado. Entre as
principais usinas que colaboraram com o aumento da geração em dezembro foram unidades
das hidrelétricas de Jirau e Teles Pires.
No início de 2015, os riscos
de déficit de energia eram de 4,9% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 1,2%
no Nordeste. O governo, porém, promoveu ajustes na metodologia aplicada neste
ano, em relação ao ano passado.
Em novembro, segundo
reportagem do GLOBO, a avaliação oficial era de risco de 1,2% e zero de faltar
energia em 2016, para as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste,
respectivamente, se analisadas as séries históricas até então.
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