Do DeFato
Os 163 homicídios registrados
em Mossoró em 2015 (números da Secretaria de Segurança Pública do Estado)
revelaram um ano violento na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
Somam-se a essa estatísticas o elevado índice de assaltos, roubos,
arrombamentos e delitos menores graves.
Mesmo assim, o governador
Robinson Faria (PSD) “festejou” o combate ao crime, afirmando que o seu governo
está no caminho certo, embora a população não se sinta segura.
O início de 2016, porém, tem
desconstruído o discurso da segurança. Em seis dias do ano novo, Mossoró
registrou seis homicídios. Todos por arma de fogo e a maioria envolvendo jovens
entre 18 e 24 anos.
Os dois últimos crimes foram registrados
na madrugada desta quarta-feira (6), quando bandidos mataram os jovens
Francisco Evandro da Silva de 20 anos de idade e Francisco Matias Neto, também
de 20 anos, no bairro Alameda dos Cajueiros.
Os matadores arrebentaram a
porta da frente da casa com disparos de escopeta. Os rapazes ainda tentaram
fugir, mas foram alcançados e mortos no quintal da residência. Segundo o Perito
Criminal Joaquim Guimarães, foram efetuados vários disparos em todas as partes
do corpo das vítimas.
Os seis homicídios dos últimos
seis dias desafiam a polícia, que ainda não tem informação sobre os criminosos,
nem as causas dos crimes.
Para piorar a situação de
insegurança, na madrugada do dia 1º de janeiro, 16 detentos fugiram da
Penitenciária Agrícola Mário Negócio (PAMN), e até aqui não houve captura dos
fugitivos.
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