
Ainda de acordo com a
entidade, a realidade não é uma exclusividade do RN. De acordo com a
Confederação Nacional dos Municípios (CNM), dos 4.024 municípios com prefeitos
aptos à reeleição, 1.830 abriram mão da disputa eleitoral. O número, segundo o
levantamento, é inédito.
Para o presidente da entidade
e atual prefeito de Assu, Ivan Lopes Júnior, a falta de recursos limita a
gestão dos prefeitos ao ponto de impedir qualquer tipo de investimento.
"Hoje, os gestores são meros pagadores de salários, pois praticamente não
existem mais obras ou investimento nos municípios. Mas a situação financeira
das prefeituras é tão ruim com os déficits que amargamos, que não mal temos
condições de pagar os salários”, afirmou.
Ainda segundo Ivan, o cenário
revela a necessidade de uma nova divisão de recursos para os municípios.
"É necessário que possamos fortalecer pautas como uma nova divisão
tributária, para que os municípios tenham um retorno justo dos impostos, e
cobrar dos entes superiores o repasse correto de convênios firmados”, concluiu.
Os municípios nos quais os
prefeitos com direito a reeleição abriram mão da candidatura por causa da
crise, de acordo com a Femurn, são: Angicos, Baraúna, Boa Saúde, Bodó, Carnaúba
dos Dantas, Currais Novos, Cruzeta, Doutor Severiano, Espírito Santo, Jandaíra,
João Dias, Jundiá, Lagoa Nova, Lagoa D'Anta, Macau, Monte das Gameleiras,
Mossoró, Nísia Floresta, São Miguel do Gostoso, São Pedro, São Tomé, São
Vicente, Sítio Novo, Tangará, Tenente Laurentino Cruz e Vera Cruz.
G1RN
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