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Armas e máscaras estavam em
poder de integrantes da quadrilha presa no RN (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
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Foi presa na manhã desta
sexta-feira (16), no estado de Rondônia, uma mulher suspeita de integrar uma
quadrilha de tráfico de drogas no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil,
Flaviana Reinaldo de Lima é um dos alvos da Operação Medellín, deflagrada no
dia 6 deste mês pelo Ministério Público.
Flaviana foi a Rondônia
visitar o marido, que está preso por envolvimento em uma quadrilha
especializada em roubos e explosões de caixas eletrônicos. José Kemps Pereira
de Araújo, mais conhecido como 'Alicate', foi preso em 2011 em Nova Parnamirim,
na Grande Natal. Em março do ano passado, no entanto, foi apontado como um dos
líderes de uma séria de rebeliões que atingiu o sistema prisional potiguar e
acabou transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró. Posteriormente, foi
transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.
De acordo com representação
feita pelo MP, peça que culminou com a expedição do mandado de prisão, Flaviana
é suspeita de tráfico de drogas e associação para o tráfico, tendo demonstrada
sua vinculação com uma facção criminosa que age no Rio Grande do Norte.
"Verificou-se que possui atuação direta no tráfico de entorpecentes, vendendo
as drogas popularmente conhecidas como crack e maconha, inclusive envolvendo
seu filho menor de idade. A investigada já chegou a ser presa com droga, mas
foi absolvida à época por não ter sido comprovada a autoria do delito.
Atualmente, divide-se entre os estados do Rio Grande do Norte e Rondônia, onde
encontra-se custodiado seu marido. Portanto, presentes os fundamentos da
garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal", ressaltou
o Ministério Público.
Operação Medellín
O Ministério Público e a
Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagraram a operação denominada
‘Medellín’ no dia 6 deste mês com o objetivo de desarticular uma quadrilha de
tráfico de drogas, também responsável por crimes de lavagem de dinheiro ou
ocultação de bens, direitos e valores. Foram expedidos 14 mandados de prisão,
12 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é
liberada) e 26 de busca e apreensão. Entre os detidos estão dois advogados e
três pessoas que já estão presas por outros crimes. Ainda segundo o MP, a
quadrilha é suspeita de ter lavado cerca de R$ 20 milhões com a compra de
imóveis e carros de luxo.
G1RN
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