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Maria Karoline Álvares de Melo
foi alvejada no peito (Foto: Cedida)
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A Câmara Municipal de Natal
aprovou uma lei que dá prioridade às famílias de vítimas da violência no acesso
a serviços jurídicos e psicológicos do município.
A lei Karol Álvares foi
analisada e aprovada em segunda votação nesta quarta-feira (28) pelos
vereadores da capital.
Ela leva o nome da estudante
universitária Maria Karoline Álvares de Melo, de 19 anos, que foi morta com um
tiro no peito durante um assalto, em janeiro de 2016, na avenida Itapetinga,
zona Norte de Natal.
Proposta pelo presidente da
Câmara, Raniere Barbosa (PDT), a medida também institui o Dia da Síndrome dos
Braços Vazios, na data da morte de Karol, em 20 de janeiro.
"A gente venceu no âmbito
municipal. Mas a gente quer ir além, no âmbito estadual e federal. Acho que
toda mãe que perde seu filho merece esse alento. Merece saber que o poder
público não fez vistas grossas, que a gente não é um lixo jogado para baixo do
tapete", diz Karla Alvares, mãe de Karol, que procurou o Legislativo para
lutar pela lei.
Mãe de uma vítima de
atropelamento em Ponta Negra, zona Sul de Natal, Ana Lúcia Fernandes afirma que
o luto seria muito diferente se ela tivesse recebido um atendimento
especializado do município. "A gente não sabia a quem recorrer, como
procurar um advogado, um atendimento psicológico", conta.
G1RN
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