
Ele foi citado nas delações de
Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto
Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e José Antonio Pacífico Ferreira,
executivos da Odebrecht. Segundo o Ministério Público, Robinson, ao lado da
prefeita de Mossoró, Rosalba Ciralini (PP), teria recebido R$ 350 mil em
contribuições eleitorais em 2010 para facilitar a realização de PPPs (Parcerias
Público-Privadas) da Odebrecht Ambiental no Estado. A intenção da empresa seria
realizar obras de saneamento básico.
Além deles, o deputado federal
Fábio Faria teria recebido doação de R$ 100 mil da empresa. Fabio Faria é filho
do governador. Nas discussões da Odebrecht, eles tinham os codinomes de
“Bonitão” e “Bonitinho”.
Essa semana a presidente do
Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, disse à Agência
Brasil que as novas denúncias contra governadores que chegarem ao tribunal não
ficarão paradas na Corte Especial – instância responsável por apreciar as
acusações de crimes comuns atribuídos a chefes dos executivos estaduais.
Além de Robinson, atualmente,
pelo menos 13 pedidos de investigação contra oito governadores já foram
convertidos em ação penal e aguardam decisão da Corte Especial.
Blog Marcos Dantas
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