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Robinson Faria, governador do
Rio Grande do Norte (Foto: Thyago Macedo/G1)
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O Governo do Rio Grande do
Norte decretou estado de calamidade no sistema de Segurança Pública do Estado.
De acordo com o decreto, datado desta sexta-feira (5) e publicado no Diário
Oficial neste sábado (6), o motivo é a greve dos policiais civis e militares e
o aumento da violência.
“Considerando o aumento dos
índices de violência decorrente da paralisação das atividades dos policiais
militares e civis, consoante os dados expedidos pela Coordenadoria de
Informações Estatísticas e Análises Criminais da Secretaria de Estado da
Segurança Pública e da Defesa Social”, argumenta o governador Robinson Faria no
decreto.
De acordo com a publicação,
enquanto perdurar a situação, ficam disponíveis para atendimento aos serviços
necessários do Sistema de Segurança Pública todos os bens, serviços e
servidores da Administração Pública Direta ou Indireta.
Os órgãos da Segurança ficam
autorizados a contratar "quaisquer serviços e bens disponíveis, públicos
ou privados, com vistas ao reestabelecimento da normalidade no atendimento aos
serviços de segurança pública".
A vigência do decreto é de 180
dias a serem contados a partir deste sábado (6). O Rio Grande do Norte também
está em situação de calamidade na Saúde Pública e no Sistema Prisional do
Estado. No RN, 153 cidades também estão em situação de emergência por causa da
seca.
Onda de violência
O estado passou por uma onda
de arrombamentos, durante uma greve de policiais militares, civis e do Corpo de
Bombeiros, iniciada no dia 19 de dezembro de 2017. Vários arrombamentos e
assaltos foram registrados nos primeiros dias. A Justiça considerou o movimento
ilegal e determinou o retorno dos policiais ao trabalho, bem como a prisão de
militares que incentivassem a paralisação, mas as categorias permaneceram em
greve. Ninguém foi preso até o momento.
Para reforçar a segurança do
estado, o governo federal enviou 2,8 mil homens das Forças Armadas. Desde a
chegada dos militares, na sexta-feira (29), houve redução do registros da
crimes no estado, segundo o comandante da operação Potiguar III, general
Rinauto Fernandes.
G1RN
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