Ministro da Fazenda, foi,
junto com o empresário Flávio Rocha, um dos palestrantes da 34ª edição do
projeto, que teve realização do Sistema Fecomércio RN
O ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, e o empresário e diretor do Instituto de Desenvolvimento do
Varejo (IDV), Flávio Rocha, foram os convidados da primeira edição de 2018 do
Seminário Motores do Desenvolvimento, que aconteceu na manhã desta
segunda-feira, 5, e foi realizado pelo Sistema Fecomércio RN, em parceria com o
jornal Tribuna do Norte, o Sistema Fiern, a UFRN, o Ministério Público do RN e
a RG Salamanca. Com o tema “Caminhos para um Novo Brasil”, o evento levou cerca
de mil pessoas ao Hotel Holiday Inn Natal, entre autoridades, empresários e
público em geral.
Na abertura do Motores, o
presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, destacou a
importância de debater temas que irão definir o futuro do Brasil, e de que
forma a sociedade pode atuar para reverter a situação em que o país se encontra
hoje. “O Estado brasileiro, em todos os seus níveis, enfrenta gravíssimos
problemas financeiros. Um desequilíbrio profundo, fruto de um sistema
perdulário, inchado, ineficiente e ineficaz, com o qual a sociedade brasileira
já não suporta mais arcar. Todos nós queremos um novo Brasil. Um Brasil que
seja capaz de nos garantir o retorno digno do que lhe entregamos com o suor dos
nossos rostos”, afirmou.
O empresário e presidente do
IDV, Flávio Rocha, que falou sobre “Cenários possíveis na política e nos
negócios” citou que o Brasil está na 153ª posição no índice de liberdade
econômica, e atribuiu este fato ao tamanho do Estado e ao volume dos seus
gastos. Como consequência, o país perdeu a condição de competir, e se tornou um
ambiente hostil ao desenvolvimento. Para ele, é preciso construir um país de
economia livre.
“Por isso o movimento Brasil
200 existe. Para colocar em pauta essas ideias e alertar à imensa maioria da
população que o conflito hoje não é pobre contra rico, capital contra trabalho.
O conflito é entre quem puxa a carruagem, ou seja, quem produz, contra aqueles
que estão aboletados em cima da carruagem estatal, dessa imensa farra de gastos
públicos. Então se nós somos 98%, por que é que nós vamos nos subjugar a essa
pequena maioria que há muito tempo não está mais preocupada em servir à
população? Eles estão servindo aos seus privilégios”, declarou.
Encerrando o Motores do
Desenvolvimento, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, falou sobre “Crise e
recuperação, construindo um novo Brasil”. “O Brasil está crescendo. Saímos da
maior recessão da nossa história. Tivemos uma queda da produção nacional, um
aumento muito grande no desemprego. Agora, com a diminuição dos gastos
públicos, o país já voltou a crescer. Saímos de uma PIB negativo em 3,5% em
2016 para fechar 2017 com crescimento de 1%. Isso já é muito significativo.
Além disso, projetamos alta de 3% para este, com a criação de 2,5 milhões de
novos empregos”, afirmou o ministro. Entre os fatores que possibilitaram a
volta do crescimento, Meirelles citou também a aprovação da reforma
trabalhista, o controle da inflação e a queda nas taxas de juros.
“Não estamos aqui para apontar
culpados e nem para personalizar nenhum debate. Nem muito menos para olhar para
trás. Queremos olhar para frente. Mas, da mesma forma que abrimos mão de
apontar erros já cometidos, precisamos cobrar que nada possa ser considerado
imutável, intocável, indiscutível. Precisamos devolver o Brasil aos
brasileiros”, finalizou Marcelo Queiroz.
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