
O déficit primário, receitas
menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 13,491 bilhões,
resultado menor do que de igual período de 2017, quando chegou a R$ 19,552
bilhões.
Em junho, o resultado negativo
veio do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional), que
apresentou déficit primário de R$ 14,951 bilhões.
Desse resultado, a maior parte
veio da Previdência, com déficit de R$ 14,513 bilhões. Por outro lado, os
governos estaduais e municipais anotaram saldo positivo.
Empresas têm superávit
Os governos estaduais tiveram
superávit primário de R$ 6 milhões, e os municipais, de R$ 347 milhões. As
empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos
Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 1,107 bilhão no
mês passado.
No primeiro semestre, houve
déficit primário de R$ 14,424 bilhões, contra resultado também negativo de R$
35,183 bilhões em igual período de 2017.
Em 12 meses encerrados em
junho, as contas públicas ficaram com saldo negativo de R$ 89,823 bilhões, o
que corresponde a 1,34% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens
e serviços produzidos no país.
A meta para o setor público
consolidado é de um déficit de R$ 161,3 bilhões neste ano. Os gastos com juros
ficaram em R$ 44,450 bilhões em junho, contra R$ 31,511 bilhões no mesmo mês de
2017.
De janeiro a junho, essas
despesas chegaram a R$ 202,976 bilhões, contra R$ 206,584 bilhões em igual
período de 2017. Em 12 meses encerrados em junho, os gastos com juros somaram
R$ 397,217 bilhões, o que corresponde a 5,94% do PIB.
O déficit nominal, formado
pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 57,941 bilhões no
mês passado ante R$ 51,063 bilhões de junho de 2017.
No primeiro semestre, o resultado
negativo ficou em R$ 217,4 bilhões, ante R$ 241,767 bilhões em igual período do
ano passado. Em 12 meses, o déficit nominal ficou em R$ 487,041 bilhões, o que
corresponde a 7,28% do PIB.
Dívida pública
A dívida líquida do setor
público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal,
estaduais e municipais) chegou a R$ 3,440 trilhões em junho, o que corresponde
51,4% do PIB, com aumento em relação a maio (51,3% do PIB).
No ano, a dívida líquida em
relação ao PIB recuou 0,2 ponto percentual. Segundo o BC, essa redução ocorreu
principalmente por conta da alta do dólar, acumulada em 16,6%.
A dívida pública cai quando há
alta do dólar, porque as reservas internacionais, o principal ativo do país,
são feitas de moeda estrangeira.
Em junho, a dívida bruta – que
contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais –
chegou a R$ 5,165 trilhões ou 77,2% do PIB, com crescimento de 0,1 ponto
percentual em relação a maio.
Agência Brasil
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