A taxa de desemprego no Brasil
subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de
pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da maior taxa de
desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando a taxa também
ficou em 12,7%.
Segundo a pesquisa, a alta
representa a entrada de 1,2 milhão de pessoas na população desocupada na
comparação com o trimestre encerrado em dezembro.
No trimestre encerrado em
fevereiro, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 12,4%, atingindo 13,1
milhões de brasileiros.
A maior taxa de desemprego já
registrada no país foi a do trimestre terminado em março de 2017 (13,7%). Já a
mínima foi alcançada em dezembro de 2013, quando ficou em 6,2%.
A população ocupada no país
somou 91,9 milhões de pessoas, queda de 0,9% (meno 873 mil pessoas) em relação
ao trimestre de outubro a dezembro.
28,3 milhões de subutilizados,
número recorde
Segundo o IBGE, a taxa de
subutilização da força de trabalho atingiu 25% no trimestre encerrado em março,
a maior já registrada pela série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2
p.p. em relação ao trimestre anterior (23,8%).
A população subutilizada
também atingiu o número recorde de 28,3 milhões, com alta de 5,6% (1,5 milhão
de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3% (mais 819 mil pessoas) na
comparação anual.
O número de pessoas
desalentadas (que desistiu de procurar emprego) subiu 3,9% (180 mil pessoas a
mais) em relação ao trimestre anterior, atingindo 4,8 milhões de brasileiros.
Já o percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série.
Já o contingente de pessoas
subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas se manteve estável em 6,8
milhões.
Cai número de empregados
formal e também sem carteira
Os números do IBGE mostram que
houve queda tanto no emprego formal como no informal.
O número de empregados com
carteira assinada caiu 0,1% na comparação com o trimestre encerrado em
dezembro, reunindo 32,9 milhões de pessoas. Já o número de empregados sem
carteira assinada (11,1 milhões) caiu -3,2% em relação ao trimestre anterior
(menos 365 mil pessoas).
A categoria dos trabalhadores
por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior,
reunindo 23,8 milhões. Em 1 ano, entretanto, houve crescimento de 3,8%, ou um
acréscimo de 879 mil pessoas nessa condição.
O número de trabalhadores
domésticos para 6,1 milhões, queda de 2,4% (menos 149 pessoas) na comparação
com o trimestre anterior.
G1
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