Quando questionado se estas operações estariam dentro do PIX, sistema instantâneo de pagamentos, ou não, Campos se limitou a responder que a empresa começará com transferências de valores entre pessoas no desenho P2P. O órgão também tem negociado pagamentos com o Google e outras gigantes da tecnologia, segundo o presidente do BC.
Campos ainda pontuou que estas big techs mostraram interesse em estar no Brasil, considerando o mercado consumidor “bastante amplo”, com “oportunidade na digitalização”.
"WhatsApp vai entrar, vai começar fazendo P2P em breve. Eu tenho conversado bastante com o CEO do WhatsApp, inclusive ele tem me dito que o processo no Banco Central foi mais rápido do que em outros países", disse Campos em coletiva de imprensa.
Além do P2P, o presidente do Banco Central também disse que o órgão pretende investir no P2M, possibilitando o pagamento entre pessoas e comércios. "Então estamos avançando bastante com o processo, vai começar com P2P e depois vai fazer P2M (transferência entre pessoas e estabelecimentos). Nossa única preocupação é passar por todos os critérios de aprovação e que tenhamos sistema que fomente competição, do mesmo jeito que estamos conversando com Google e com outros", acrescentou.
Pagamentos por WhatsApp
Mas mesmo antes das conversas com o BC, o WhatsApp já estava investindo em sistemas de pagamento dentro do aplicativo. A intenção é que o usuário não apenas converse com empresas pelo app, mas também inicie e finalize compras sem precisar recorrer a outros sistemas. Por isso, a chegada do WhatsApp Pay é tão eminente.
Na Índia, por exemplo, a função já está sendo testada e, segundo o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, espera-se que a funcionalidade também seja liberada no Brasil ainda neste mês. Basicamente, o WhatsApp Pay permite enviar e receber dinheiro de pessoas por meio do mensageiro.
Olhar Digital
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