Após investigar o caso, a Polícia Federal concluiu que Adélio, preso em flagrante, agiu sozinho e tem problemas mentais . O ex-garçom foi diagnosticado como portador de transtorno delirante. Em função disso, em maio de 2019, ele foi considerado inimputável pela Justiça. Desde então, está internado no presídio federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde ele diz sofrer retaliações por ter tentado matar Bolsonaro e onde prestou seus últimos depoimentos gravados em vídeo.
VEJA teve acesso a essas gravações inéditas em que Adélio conta detalhes de como e por que planejou o atentado contra Bolsonaro e confessa que tinha um desejo íntimo de matar o ex-presidente Michel Temer, o que, segundo ele, já passou . “Isso termina aqui”, diz o agressor.
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