Centenas de professores participaram de uma reunião virtual que aconteceu na noite desta quinta-feira, 20 de janeiro. Na pauta: a discussão sobre a implantação do piso salarial dos professores e indicativo de greve.
Durante a reunião foram apresentados os dados do FUNDEB, que teve crescimento de 35,35% no ano de 2021, e, que no ano de 2022 terá novo acréscimo de 43,75%.
O novo FUNDEB teve aumento de 12% em 2021 e prevê 15% a mais de repasse federal em 2022 ao governo do Estado do RN.
Em relação aos aposentados a verba deve vir dos 25% de investimentos obrigatórios do Estado na educação, pois teve superávit na arrecadação dos impostos e os inativos voltaram a pagar previdência, portanto, é possível dar o reajuste de 33,23% para ativos e inativos, segundo dados reais.
Ademais, a verba a ser repassada ao RN referente ao custo aluno previsto na última portaria interministerial permanece, o que o governo federal quer fazer é mudar a forma do reajuste do piso, mas não o repasse do custo aluno. Assim, cabe ao governo Estadual dar ou não o piso, lembrando que constitucionalmente nenhuma lei pode retroagir para prejudicar.
Os professores ressaltaram que os governos dos estados da Paraíba e Maranhão já estão cumprindo o piso, que é constitucional.
Deliberou-se que todos os educadores votam e querem a greve geral, e as aulas 2022 não devem iniciar sem que o piso tenha sido pago.
Outra deliberação aprovou que Sinte RN deverá colocar na pauta da próxima assembleia o indicativo de greve. Atividades diárias nas redes sociais farão o crescimento gradual e contínuo do movimento a favor do piso.
Para reuniões posteriores serão discutidas outras demandas, como rateio do Fundef e Fundeb, precatórios dos atrasados do governo Robson, quinquênios, pagamentos dos professores recém convocados e outros.
Continua na próxima matéria.
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