O vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados, Evair de Melo (PP-ES), falou ao Correio Braziliense como devem ficar os ministérios das Comunicações, comandado por Fábio Faria (PSD), e do Desenvolvimento Regional, liderado por Rogério Marinho. Como neste ano haverá apenas uma vaga para o Senado em cada unidade da Federação, Marinho continuará no ministério, em favor da candidatura de Faria a senador pelo Rio Grande do Norte, segundo o deputado.
Bolsonaro disse esperar que todos os ministros fiquem nos cargos até o último dia do prazo de desincompatibilização, em abril. “Gostaria que eles saíssem somente um dia antes do limite máximo, para não termos qualquer problema. Já começamos a pensar em nomes para substituí-los, e alguns estão mais que certos. A maioria será por escolha interna, até mesmo porque seria um mandato-tampão até o fim do ano”, disse o presidente.
O vice-líder do governo na Câmara também confirmou a tendência. “Essa é a intenção do presidente, ele tem manifestado esse desejo, de assumirem os secretários-executivos, indicados pelos próprios ministros”, frisa o parlamentar. “Em tese, não vai haver nenhuma surpresa, não tem nenhuma negociação política de partido A ou B condicionando a ocupar uma vaga em ministério para poder manter governabilidade. Vai ser sem emoção essa reforma. É só uma acomodação. É um período muito curto, um mandato-tampão.”
Líder da bancada da bala, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) prevê também que os ministérios passarão a ser comandados pelos respectivos secretários-executivos, que, atualmente, ocupam a segunda posição na hierarquia das pastas.
“Devem chegar a um acordo”, diz Bolsonaro
“Os dois ministros querem ir para o Senado. Vamos ver se eles chegam a um acordo, porque se os dois resolverem disputar (ao mesmo tempo) fica difícil”. Essa foi a recomendação de Bolsonaro sobre a possibilidade dos ministros Fábio Faria e Rogério Marinho de disputarem a única cadeira de senador pelo RN em 2022. Para Bolsonaro, os dois ministros, cada um à frente da sua pasta, têm realizado um trabalho “excepcional”, não só aqui no Estado, mas também em outras regiões do país.
AgoraRN com Correio Braziliense
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