Após três meses do sucesso da
missão DART, que desviou a rota do asteroide Dimorphos, os
cientistas seguem obtendo dados sobre a colisão, que causou uma espécie de
“explosão” no espaço.
Com o impacto, a sonda da NASA
espalhou mil toneladas de rocha no espaço;
O espalhamento dos corpos vão ajudar a agência espacial estadunidense nos estudos acerca desse tipo de material;
O material ejetado é apenas
uma fração da massa de Dimorphos – cinco milhões de toneladas.
A força transferida para
Dimorphos foi 3,6 vezes acima do que se a sonda tivesse
sido absorvida pelo asteroide, sem ejeção de material. “Se você explodir o
material um pouco fora do alvo, haverá força de recuo”, explicou Andy Cheng,
cientista da missão e do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns
Hopkins (JHU-APL). “O resultado dessa força de recuo é que você coloca mais
impulso no alvo e acaba com deflexão maior.”
“Se você está tentando salvar
a Terra, isso faz uma grande diferença”, disse, “pois aumentaria o tempo
disponível para montar defesa ou reduziria o tamanho do projétil necessário”.
Quanto às mil toneladas de
rocha, trata-se de uma estimativa inicial e que foram comparadas a “seis vagões com pedra” por Andy
Rivkin, líder da equipe de investigação do DART.
“Os estudos ainda estão em
andamento, pode ser que esse número seja um mínimo; pode ser o dobro disso, pode até
ser dez vezes mais, segundo algumas
estimativas”, salientou.
A ejeção causou uma espécie de “bagunça” no espaço, fazendo com que os telescópios sigam monitorando os detritos, que seguem se afastando do asteroide por dezenas de milhares de quilômetros
Olhar Digital.
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