Um terremoto que aconteceu
em Marte, no dia 4 de maio, e foi detectado pelo sismógrafo da sonda
InSight Mars Lander da NASA, é considerado o maior evento do tipo já
registrado no planeta. Foram muitas horas de reverberações no fenômeno que foi
cinco vezes maior que o segundo registrado.
Segundo um artigo do
cientista planetário Taichi Kawamura, do Institut de Physique du Globe, na França,
“este foi definitivamente o maior terremoto de Marte que já vimos”. Kawamura
integra uma equipe internacional que monitora e avalia os dados sismológicos
registrados pela sonda InSight Mars Lander.
O sismólogo John Clinton, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Zurique, que também faz parte da mesma equipe que Kawamura, declarou que “a energia liberada por este único ‘marsquake’ (terremoto marciano, em tradução livre) é equivalente à energia acumulada de todos os outros terremotos de Marte que vimos até agora. As ondas registradas na InSight eram tão grandes que quase saturaram nosso sismógrafo”.
Esse tipo de evento e medição
pode oferecer informações valiosas aos cientistas sobre a composição daquilo
que está embaixo da crosta marciana, inclusive a respeito da presença de água
no planeta. Assim como acontece na Terra, os pesquisadores acreditam que os
terremotos em Marte aconteçam devido a movimentos de falhas.
Esse tipo de evento e medição
pode oferecer informações valiosas aos cientistas sobre a composição daquilo
que está embaixo da crosta marciana, inclusive a respeito da presença de água
no planeta. Assim como acontece na Terra, os pesquisadores acreditam que os
terremotos em Marte aconteçam devido a movimentos de falhas.
Este recente evento sísmico é
raro, pois exibiu características de terremotos de alta e baixa frequências –
classificações distintas que os cientistas usam para catalogar os terremotos no
planeta -. Porém, futuras pesquisas poderão revelar que talvez terremotos de
baixa e alta frequência registrados anteriormente são apenas dois aspectos da
mesma coisa, propôs Kawamura.
Olhar Digital
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