Recentemente, o telescópio
espacial NEO Surveyor (nomenclatura em inglês para Topógrafo
de Objetos Próximos à Terra), futuro caçador de asteroides da NASA, passou
por uma revisão no Ponto de Decisão Chave C (KDP-C).
A aprovação deste importante
marco compromete a NASA com uma linha de base de custo de desenvolvimento de
US$1,2 bilhão e com um lançamento até, no máximo, junho de 2028.
“A conclusão bem-sucedida desta revisão do NEO Surveyor promove o compromisso da NASA com a defesa planetária e a busca por NEOs que poderiam um dia representar uma ameaça de impacto para a Terra”, diz um comunicado da agência.
De acordo com o site Space.com,
os custos do NEO Surveyor foram estimados inicialmente em algo
entre US$500 milhões e US$600 milhões, o que significa aproximadamente metade
da nova previsão orçamentária.
Segundo a NASA, os compromissos
de custo e cronograma delineados “alinham a missão com as melhores práticas de
gerenciamento de programas que levam em conta potenciais riscos técnicos e
incerteza orçamentária além do controle do projeto de desenvolvimento”. No
início deste ano, o lançamento do projeto foi adiado em dois anos, a partir de
2026, devido a preocupações financeiras da agência.
A missão é projetada para
descobrir 90% dos asteroides e cometas potencialmente ameaçadores da
Terra, medindo a partir de 140 metros, que estejam dentro de até 48 milhões de
quilômetros da órbita do nosso planeta.
Conforme o planejado, a
espaçonave realizará a pesquisa a partir do Ponto de Lagrange 1 (L1) entre a
Terra e o Sol, um local gravitacionalmente estável no espaço a cerca de 1,5
milhão de quilômetros dentro da órbita terrestre ao redor da nossa estrela.
Para os astrônomos, rochas
espaciais com cerca de um quilômetro de largura poderiam ameaçar a existência
da civilização humana. No entanto, esses asteroides são relativamente raros, e
os cientistas já identificaram a maioria deles.
Acontece que existem muitos
outros de tamanho médio, do tipo que o NEO Surveyor será capaz
de detectar, que poderiam acabar com cidades inteiras no caso de um impacto.
Desses, os cientistas acreditam ter encontrado apenas cerca de metade até
agora.
Olhar Digital
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