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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO tem vazão reduzida

Da Tribuna do Norte
O Instituto Gestor de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) suspendeu o uso de águas do Canal do Pataxó – principal duto que transporta as águas da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá. O canal é utilizado por famílias do Vale do Açu para a fruticultura irrigada. Desde a última semana, o órgão resolveu limitar o fornecimento dos recursos baseado em denúncias sobre o desperdício e mau uso da água. Um cadastramento dos moradores foi iniciado ontem (4).

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves é o maior reservatório do Estado, com capacidade de armazenagem de até 2,4 milhões de metros cúbicos. Segundo último boletim da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (Semarh), a barragem opera com apenas 30% das reservas e vazão de 8 mil litros de água por segundo. O efluente é utilizado para abastecimento de 38 cidades e a manutenção dos perímetros irrigados do Vale do Açu.

De acordo com o técnico do setor de outorgas do Igarn, Nelson Césio, a restrição ao uso das águas do Canal do Pataxó permanece enquanto não for finalizado o cadastramento. “No momento estamos fazendo apenas o cadastramento dos usuários sobre o uso de cada um, para assim sabermos qual ação tomaremos. Nenhum morador da região tem outorga”, justifica. A outorga é o direito concedido pelo Estado para uso dos recursos hídricos.


O técnico acrescenta que a restrição surgiu com base de denúncias de moradores de outras regiões, como Ipanguaçu, de que a água do canal, que deveria perenizar o Rio Pataxó e seus efluentes, não estava chegando. “A função da água deste canal é perenizar o Rio Pataxó. O que acontece é que há muitos usuários estavam utilizando a água da calha e do canal, e assim nem todos tinham acesso. A água é de acesso livre por todos, mas precisávamos gerir, é preciso racionalizar”, acrescenta.

Reclamações

Entretanto, moradores do município de Itajá afirmam que o corte foi feito sem aviso prévio ou consenso. O Igarn, em conjunto com Semarh e Instituto de Desenvolvimento do Meio  Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), destruíram os “cifrões” — sistemas utilizados pelos moradores para retirar água do canal sem uso da bomba hidráulica.

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