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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Salto mortal para o rio: Ponte da Redinha não tem sistema para prevenção de suicídios

Do Novo Jornal
Quase oito anos depois de inaugurada, a Ponte Newton Navarro apresenta falhas no sistema de segurança para a prevenção de suicídios. Na última semana de janeiro, três pessoas morreram ao saltar para as águas esverdeadas do Rio Potengi.

A estrutura está a exatos 55 metros do solo. A via conta apenas com uma câmera de monitoramento, ao longo de 1,7 mil metros de extensão, e aguarda há dois anos pelo resultado de uma decisão judicial que determina a montagem de uma rede de proteção a fim de evitar a investida de quem pretende tirar a própria vida.  

O atual sistema de monitoramento é executado por uma câmera que registra a movimentação do tráfego. Os vídeos são enviados ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). No entanto, o equipamento não consegue alcançar toda a estrutura; vários pontos cegos podem ser encontrados no vão central.   


Para registrar as imagens que ilustram esta reportagem, o fotojornalista Ney Douglas subiu a proteção metálica da ponte. Caso se tratasse de uma tentativa de suicídio, as imagens não seriam registradas.  Enquanto fazia o trabalho, o fotojornalista ouviu gritos de alguns motoristas que transitavam pela estrutura: “Pula, pula, pula”.   “O suicídio é um problema de saúde pública. É um assunto que precisa ser mais discutido”, avalia a psicóloga Ana Karina Silva Azedo, docente efetiva do curso de psicologia da UFRN com mais de 10 anos de estudos sobre o assunto.    De acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos em todo o planeta. É a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. “Numa situação de desesperança, as pessoas não conseguem pedir ajudar e, muitas vezes, nem conseguem identificar estes sintomas e também não sabem como agir”, explica Ana Karina.   Com o desdobramento do drama existencial que se encerra em torno do problema, o juiz Airton Pinheiro deferiu em 17 de janeiro de 2013 uma liminar contra o Governo do Estado e Município exigindo ações de reforma e manutenção da Ponte Newton Navarro. O autor da ação foi o promotor de Meio Ambiente João Batista Machado. 

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