Segundo ele, os consumidores já pagam a conta
de luz com reajuste desde janeiro deste ano, a chamada “bandeira vermelha”,
quando a energia passa a ser ofertada também a partir de usinas térmicas. O
valor cobrado atualmente na taxa extra aplicada pela bandeira é de R$ 3,00 a
cada 100 KWh.
No entanto, o reajuste previsto pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que a tarifa suba para R$ 5,50 a cada
100 KWh, um aumento de 83%. Estevam Mosca explica que o aumento é cobrado
porque a energia proveniente das usinas térmicas tem um custo maior por
utilizarem uma matéria-prima que acumula encargos mais elevados.
De acordo com o superintendente de regulação da
Cosern, o sistema de bandeiras tarifárias começou a ser elaborado em 2013,
sendo instituído em janeiro de 2015. Ele é um indicador, nas contas de luz,
para que os consumidores saibam o custo de produção de energia.
Ainda segundo Mosca, os consumidores precisarão
redobrar os cuidados com o consumo de energia, tomando cuidados simples como
diminuir ou usar conscientemente os aparelhos de ar-condicionado, o chuveiro
elétrico e ficar atento a detalhes como verificar se a borracha de vedação dos
refrigeradores estão em pleno funcionamento. “Se o consumidor não quiser pagar
muito mais caro ele vai ter que se adequar a realidade e adquirir novos
hábitos”, orientou.
Portal no Ar
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