Bas Lansdorp, um dos fundadores da Mars One, empresa que quer levar humanos a Marte, fala na Campus Party
Foto: G1
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"É impossível fazer um humano voltar de
Marte", afirmou neste sábado (7) Bas Lansdorp, um dos fundadores da Mars
One, empresa que pretende ser a responsável por fazer os primeiros humanos
chegarem ao planeta vermelho daqui a dez anos. O plano é claro: permitir que
homens pisem pela primeira vez em outro planeta, do qual não voltarão. A
apresentação durante a Campus Party foi a primeira aparição de Lansdorp no
Brasil.
"Os humanos ficarão em Marte, por isso não
precisamos de todos os equipamentos que a Nasa desenvolve", diz Lansdorp,
acrescentando que com a tecnologia atual já poderia fazer isso. "Uma
missão permanente é menos arriscada que uma que prevê uma volta".
Não há lançamentos de foguetes e o processo de
deterioração pelo qual passam os humanos durante a viagem, diz. Lansdorp diz
que A Nasa estuda como levar humanos ao planeta vermelho há 20 anos, mas a
agência espacial norte-americana analisa como providenciar a viagem de volta.
A Mars One já estabeleceu o cronograma. Uma
missão exploratória será lançada em 2018. Dois anos depois, vão levar um
"hoover", um veículo espacial, a Marte para estudar as condições do
planeta, se há água e a composição do solo.
Em 2022, a Mars One vai levar equipamentos,
como Painéis solares. A saída de humanos da Terra está marcada para 2024. Devem
chegar em 2025, considerando uma viagem de 7 meses. "Esse será um momento
muito excitante", diz Lansdorp. "Será a primeira vez que os humanos
pisarão em outro planeta, porque, como vocês sabem, a Lua não é um
planeta."
A missão tripulada será formada por duas
equipes. A primeira montará os equipamentos que já estiverem em Marte, como os
painéis solares e as estufas. A segunda levará mais bagagem.
A Tripulação de quatro pessoas vai viver dois
anos até que o segundo grupo chegue. "Imagine viver em um planeta inteiro
com apenas quatro pessoa." Segundo ele, mais de 200 mil pessoas se
candidataram, dos quais Cerca de 10 mil são brasileiras.
O custo da empreitada é de US$ 6 bilhões,
diz Lansdorp, para quem o valor para a
humanidade ir a Marte é superior ao que eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas
produzem. É como são gastos bilhões de dólares com essas competições, a missão
é viável.
G1
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