O saldo da balança comercial
do Rio Grande do Norte chegou a julho com um déficit de US$ 18 milhões. No
acumulado dos sete primeiros meses do ano, as importações atingiram um volume
de US$ 178,5 milhões enquanto as exportações chegaram a apenas US$ 160,4
milhões, tornando a balança deficitária. A boa notícia, no entanto, é que, mesmo
o saldo sendo negativo, o resultado foi 49% superior no comparativo com o mesmo
período do ano passado.
Analisando os últimos cinco
anos, somente em 2012 o saldo foi positivo no acumulado de janeiro a julho. Já
2013 foi o pior ano, com um resultado negativo de US$ 37,3 milhões. A partir
desse ano, as importações assim como as exportações apresentaram crescimento, o
que vem reduzindo gradativamente o déficit da balança comercial potiguar.
Os dados constam no
Observatório dos Pequenos Negócios, elaborado pelo Sebrae no Rio Grande do
Norte e divulgado nesta quinta-feira (13). Os números completos podem ser
conferidos no site http://www.rn.sebrae.com.br/o-que-o-sebrae-oferece/observatorio-para-mpes.
A análise conjuntural também
aborda a questão do saldo de empregos no semestre. Em seis meses, o Rio Grande
do Norte registrou uma acentuada redução no saldo de empregos, que é a
diferença entre admissões e demissões, –9.764 postos de trabalho. Na análise semestral
dos últimos cinco anos, o saldo de empregos no RN foi positivo apenas em 2012 e
2014, sendo este último o saldo de 2.145 postos.
Entre 2011 e 2014, nos
períodos anteriores a junho, a tendência de saldo de empregos era crescente,
mas em 2015 a tendência se inverteu. “À medida que os meses passam, o saldo se
deteriora em marcha rápida, refletindo a situação atual de incerteza da
economia brasileira”, analisa o boletim, que também acompanha a arrecadação do
ICMS no estado. De janeiro a julho, foram arrecadados R$ 2,5 bilhões referentes
apenas a esse tributo, enquanto, no mesmo intervalo do ano passado, o valor foi
de R$ 2,3 bilhões.
Nos sete primeiros meses do
período de 2011 a 2015. Há uma tendência crescente nos valores monetários
arrecadados; por exemplo, entre 2014 e 2015, o aumento foi, em média, 7,5%.
Porém, esse percentual teve uma pequena retração, pois entre 2013 e 2014 o
crescimento fora maior do que 8,5%. Salienta-se que os valores são nominais,
não levando em consideração o índice de inflação dos respectivos anos.
Agência Sebrae
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