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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Projeto tenta liberar Diesel para carros de passeio no senado

Um projeto de decreto legislativo tenta liberar a venda de carros de passeio com motor a diesel no Brasil. O autor da proposta é o senador Benedito de Lira (Partido Progressista de Alagoas), que afirma que os motores movidos pelo combustível passaram por profundos avanços nos últimos anos e estão mais econômicos menos poluentes, mais silenciosos, e com maior potência.

Hoje, o uso do diesel é limitado a apenas veículos de carga, de transporte coletivo, ou fora de estrada. De acordo com a proposta, com a liberação do combustível, “será dado o estímulo necessário para o desenvolvimento do biodiesel, que nos permitiria ainda mais, reduzir nossa dependência do petróleo". Para o senador, a commodity está sujeita a intensas flutuações de preço no mercado internacional e continua a pressionar negativamente a balança comercial. A proposta está na Comissão de Constituição e Justiça aguardando que seja designado o Relator.

A restrição que proíbe a venda de veículos de passeio a diesel é de 1976 e surgiu durante a crise do petróleo, quando o Brasil decidiu investir no etanol para diminuir a importação do produto. O país é o único a ter esse tipo de lei no mundo.

E se for aprovado...
Caso o projeto se torne realidade, modelos diesel vendidos no exterior poderão vir para o Brasil. Com raras exceções, a maioria dos grandes fabricantes instalados no país possui tecnologia diesel bem desenvolvida. A Fiat foi a primeira a introduzir os motores common rail de injeção direta e a Volkswagen vende turbodiesel até para os americanos. Imagine só como seriam algumas versões de carros vendidos no nosso país, só que movidos a diesel.

É o caso do Volkswagen Golf, que possui a versão GTD 2.0 turbodiesel de 184 cv a apenas 3.500 giros e 38,8 kgfm de torque entre 1.750 e 3.250 rpm. Com tecnologias como injeção direta e peso apenas um pouco maior do que um GTI convencional, o turbodiesel mal precisa chegar a regimes médios para ir de 0 a 100 km/h em 7,5 s e ainda chega aos 230 km/h. Claro que o modelo a gasolina é mais potente (36 cv a mais) e tem torque que fica apenas 3,1 kgfm para trás, então ele baixa pelo menos 1 s na arrancada até os 100 km/h e ultrapassa a velocidade máxima em 5 km/h. Mas a grande façanha do diesel é andar próximo do GTI convencional, mas sem estragar a festa na hora de parar no posto: são até 23,8 km/l de consumo médio. Economia superior até a do up! TSI. Por mais que os motores a gasolina com turbo e injeção direta tenham respostas cada vez mais espertas em baixa e tenham se tornando econômicos, esse tipo de frugalidade ainda é maior nos diesel.

A diferença de preço também diminuiu ao longo dos anos, atualmente o GTD custa apenas 1.050 euros a mais nas concessionárias alemãs, onde é vendido por 30.275 euros contra 29.225 euros. Em reais, dá uns R$ 4.200. Claro que por aqui a conta tende a ser mais cara. Embora traga tecnologias como tração 4X4 e câmbio automático de nove marchas para justificar parte da diferença, o Jeep Renegade Sport 1.8 flex de 132 cv automático de seis marchas sai por 76.900, R$ 33 mil a menos que os R$ 99.900 pedidos pela mesma versão com o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv.

Embora o diesel ofereça vantagens claras de desempenho e economia, o consumidor brasileiro ainda terá que se habituar a pagar por estas vantagens entre os carros de passeio.


 Auto Esporte 

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