Mais uma vez, o Estado vai
precisar gastar com reformas das unidades prisionais. Após atos de violência e
destruição em presídios nos últimos 15 dias, a Secretaria Estadual de
Infraestrutura (SIN) analisa a necessidade de formalização de novos contratos
para reformar as cadeias. Em reunião realizada nesta terça-feira (25), com
participação do Ministério Público e representantes da Secretaria de Justiça e
Cidadania (Sejuc) e SIN, a situação da Penitenciária Desembargador Francisco
Pereira da Nóbrega, o Pereirão, foi o principal foco de discussão.
Após a morte de um detento no
pavilhão B do Pereirão, presos dos pavilhões A, B e C tentaram invadir o
pavilhão E, onde estavam membros de facção criminosa supostamente responsável
pela morte de Fábio Júnior da Silva Patrício, de 21 anos. Entre a noite de
ontem e madrugada de hoje, os presos quebraram telhado, paredes, grades e
atearam fogo em colchões e pedaços de pau que estavam no interior do presídio.
Pela manhã, após o controle da situação, policiais militares e agentes penitenciários
tiveram a real dimensão dos danos causados.
Além do problema no Pereirão,
outras unidades também tiveram motins que danificaram estrutura dos presídios,
além dos túneis já encontrados, inclusive, em unidades reformadas pela SIN.
O atual Termo de Ajustamento
de Gestão (TAG), firmado em 18 de março, tem validade até o dia 18 de setembro.
Segundo relatório do TCE, divulgado no dia 22 de julho, o ritmo das obras foi
considerado satisfatório, apesar das dificuldades de logística enfrentadas para
o deslocamento dos presos durante as reformas. Os custos foram, até aquele
momento, de R$ 1,6 milhão.
Ainda não há a confirmação
sobre qual o tempo de contrato necessário para a recuperação das unidades que
foram destruídas nos últimos 15 dias.
Tribuna do Norte
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