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sábado, 29 de agosto de 2015

HENRIQUE fica em silêncio mas teme ser citado na LAVA JATO

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), preferiu não dar declarações sobre a eventual citação dele na delação premiada do lobista Fernando Soares - o "Fernando Baiano", aos investigadores da Operação Lava Jato. A informação foi prestada por sua assessoria de imprensa.
Hoje o jornal Folha de São Paulo publicou reportagem afirmando que o homem apontado como o articulador do PMDB no esquema de desvio de recursos da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, Fernando Soares, poderia indicar ao Ministério Público Federal (MPF) o envolvimento de três grandes nomes do partido. Entre eles, o do peemedebista potiguar.
A Folha apurou que Baiano citou os nomes de Henrique Eduardo Alves, Renan Calheiros, presidente do Senado, e também de Eduardo Cunha, presidente da Câmara.

O lobista teria adiantado ainda que tem como fornecer mais elementos também sobre o papel de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, no esquema.

As conversas com Baiano começaram há cerca de um mês, em Curitiba, onde o lobista está preso numa cela da Superintendência da Polícia Federal desde novembro de 2014. Só na última semana, ele teve dois encontros com os procuradores, disse a Folha.
Conforme publicação do jornal paulista, o acordo está praticamente fechado e deve ser feito na próxima semana, segundo fontes ligadas a Policia Federal e à defesa do lobista. 


Cunha, Renan e Cerveró já são alvos da Lava Jato. Cunha foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) na semana passada por corrupção e lavagem de dinheiro. Cerveró já foi condenado, também por corrupção e lavagem de dinheiro. Renan é alvo de inquérito em curso no STF.

Pesadelo de volta

Essa não é a primeira vez que Henrique Alves tem o nome citado em um escândalo envolvendo a Petrobras. Em setembro do ano passado, enquanto disputava a campanha eleitoral para o cargo de governador do Rio Grande do Norte, o então presidente da Câmara Federal foi mencionado pela revista Veja sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef.

Na matéria publicada no dia 06 de setembro de 2014, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, havia aceitado os termos de um acordo de delação premiada e em depoimento aos delegados e procuradores revelou o nome dos beneficiários do esquema.


Entretanto, em março de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do pedido de inquérito sobre o ex-presidente da Câmara dos Deputados.

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