De olho no gato e outro no
peixe.
É assim que está o PMDB nos
dias atuais.
Aliais, não só PMDB, mas
também outros partidos da base governista.
Mas isso também não característica
da atualidade, o PMDB já agiu assim no passado.
Isso se explica pelo fato do
partido ser muito grande, e dentro, existem correntes distintas, que muitas
vezes divergem das ações e decisões da alta cúpula.
Hoje em dia, assim como no
passado, o partido manteve a aliança governista, mas flerta com a oposição.
É como se explica a postura da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Os dois comandos divergem,
apesar de serem do mesmo partido.
O PMDB tem sete ministérios no
governo agora.
Mas não deixa de conversar com
o PSDB, que luta pelo impeachment de Dilma.
É que os adversários de hoje
podem ser os aliados de amanhã.
Ninguém duvide se nos próximos
anos acontecer uma aliança entre o PMDB e o PSDB.
A política é feita pela conveniência
dos políticos.
O PMDB espera o desenrolar dos
acontecimentos, e analisa os possíveis cenários.
A chapa Dilma/Temer pode ser
cassada por irregularidades na campanha, o processo já corre no TCU e foi
aceito pelo Supremo.
Ao mesmo tempo, o PMDB de
Eduardo Cunha recebe o apoio inconteste do PSDB e essa semana pode aceitar a
abertura de um processo de impeachment na câmara.
Tanto Michel Temer pode ser o
novo presidente do Brasil no caso de uma cassação de Dilma, quanto pode ser
cassado, e ai teremos eleições até o próximo ano.
É assim que tudo se apresenta
até agora.
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