A situação do Hospital
Regional de Angicos foi discutida na tarde desta quarta-feira (7), na
Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Por iniciativa do presidente
Ezequiel Ferreira (PSDB), foi realizada uma reunião com a presença do
parlamentar, do secretário de Saúde do Estado, George Antunes, e do prefeito de
Angicos, Deusdete Gomes. O encontro foi considerado positivo e ficou acordado
que será celebrado um consórcio para a gestão da unidade de saúde.
"A situação do hospital
não é satisfatória e, por isso, é preciso que se chegue a uma solução para que os
serviços sejam oferecidos com qualidade à população. Após dois anos discutindo,
acredito que conseguimos dar um andamento significativo na solução com a
reunião desta tarde", avaliou o presidente da Assembleia, Ezequiel
Ferreira.
No encontro, foi discutida a
forma mais adequada para gestão do hospital, que atende a região central do
estado. Com custos de R$ 450 mil por mês aos cofres públicos, a unidade, ainda
assim, não conseguia atender à demanda da região. Segundo o secretário George
Antunes, o principal problema é com relação à mão de obra na unidade.
"Estamos com o
abastecimento normalizado, mas o déficit de pessoal ainda é um problema.
Tivemos vários servidores que se aposentaram e estamos aguardando a realização
do concurso para podermos reocupar essas vagas", explicou o secretário,
que acredita que a viabilização de consórcios com outros municípios pode ser
uma boa saída para a melhoria nos serviços. "Não há como o Estado manter e
gerir 26 hospitais regionais", completou o secretário.
Segundo o prefeito, o hospital
está em situação caótica e, por isso, solicitou a colaboração do deputado
Ezequiel Ferreira para intermediar uma solução. "Não adianta o município
ter a saúde básica, mas a população não ter acesso aos serviços de média e alta
complexidades", disse o prefeito.
Com o consórcio, que terá
também a participação de outros municípios da região para arcar com os custos
da unidade de saúde, o prefeito acredita que o hospital terá mais facilidade
para conseguir recursos federais e atender de maneira satisfatória aos moradores
da região.
"Vamos definir os
detalhes, ver como cada município vai contribuir, além do próprio Estado. Vamos
buscar solucionar o caso o mais breve possível", disse o prefeito, que
ouviu do secretário George Antunes a previsão de que até o fim do mês se tenha
uma definição sobre como ficará a gestão do hospital.
Para os próximos dias haverá
uma discussão também com a participação de membros do Ministério Público,
quando se definirão os pontos para a viabilização do consórcio, que também
deverá ser autorizado nos legislativos estadual e municipal.
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