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Tite mantém Filipe Luís na lateral esquerda - Direitos reservados/Lucas Figueiredo - CBF
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Esta é a segunda Copa seguida
que o Brasil e México se enfrentam em partida pela principal competição da
Federação Internacional de Futebol (Fifa). As duas seleções entrarão em campo
hoje (2), às 11h, na Cosmos Arena, em Samara. para decidir que passa para as
quartas de final. O treinador Tite (Adenor Bachi), quer a Seleção Brasileira
com forte chegada no ataque.
A mesma postura ofensiva foi
prometida pelo técnico do México, o colombiano Juan Carlos Osório, conhecido do
torcedor brasileiro por ter dirigido o time do São Paulo. "Não ficaremos
plantados lá atrás, esperando. Os atacantes brasileiros são bons demais para
este ser o plano correto. Estamos firmes na ideia de ter pelo menos quatro ou
cinco jogadores de ataque", disse.
Na Copa de 2014, no Brasil, as
seleções brasileira e mexicana empataram em 0 a 0 na terceira rodada do Grupo
A, no Castelão, em Fortaleza. Naquela ocasião, o destaque do México foi o
goleiro Ochoa, que fez defesas importantes.
Ochoa estará em campo nesta
segunda-feira, no gramado do Estádio de Samara, e, mais uma vez, terá Neymar
pela frente. Ele prometeu uma exibição tão boa quanto a que fez há quatro anos
no Brasil. O México terá ainda o volante Héctor Herrera e o atacante Peralta,
que estiveram na decisão, contra o Brasil, no torneio de futebol da Olimpíada
de Londres, em 2012, vencida pelos mexicanos por 2 a 1, com dois gols de
Peralta.
A seleção brasileira já
enfrentou a equipe mexicana quatro vezes em Copa do Mundo, todas em fases de
grupos. Foram três vitórias (1950, 1954 e 1962) e um empate (2014). Nos quatro
jogos, o time verde e amarelo não sofreu um gol sequer.
Para o jogo de hoje, Tite
decidiu manter Fágner na lateral direita e Felipe Luís na lateral esquerda,
repetindo a escalação de início do jogo contra a Sérvia, vencida pela Seleção
Brasileira por 2 a 0. "Tá confirmada a equipe! Será a base da equipe, com
a entrada de Filipe Luís".
Danilo, que já se recuperou da
lesão na região do quadril, ficará no banco. Sobre Marcelo, Tite informou que
conversou com o jogador sobre suas condições físicas. "Falei com o
Marcelo. Numa situação normal, ele jogaria. O que não pode é o técnico colocar
um atleta em situação de insegurança num jogo desse. Eu disse a ele como é
legal ter um cara que foi para o campo, ele quer participar. Isso mostra sua
responsabilidade, seu comprometimento, mas me foi colocado que ele teria 45 ou
60 minutos de tempo de segurança. Não posso num jogo decisivo", disse.
A presença de laterais mais
defensivos e em melhores condições físicas mostra a preocupação do treinador
brasileiro pelas jogadas de lado do campo da equipe mexicana, principalmente
pelo lado esquerdo, com Lozano, jogador veloz e de muita técnica, responsável
pelo gol do México na vitória por 1 a 0 contra a Alemanha, na fase de grupo.
Tite fez também uma análise da
participação de Neymar no jogo contra os sérvios "Ele jogou muito, muito
bem contra a Sérvia. Ele fez tudo que pedimos taticamente, defendendo lá atrás
e procurando o gol, o drible e correndo com a bola". O treinador definiu
que Thiago Silva vai usar a braçadeira de capitão do time na partida contra o
México.
O zagueiro destacou a
importância de manter a concentração durante o jogo a fim de evitar jogadas
erradas. "Agora a gente tem que errar o menos possível. Um erro pode
custar caro, uma eliminação. Toda concentração é válida para ficarmos mais
dentro do jogo o possível. É um jogo difícil. Pelo o que o México apresentou na
primeira fase, mereceu estar aqui. Como nós também merecemos! Acredito que será
um grande jogo, e que a gente possa fazer o nosso melhor e merecer a
classificação, diante desse grande adversário"
Tite deverá escalar o Brasil
com: Allison; Fagner, Miranda, Thiago Silva e Felipe Luís; Casemiro, Paulinho e
Philippe Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus.
Osório colocará o México em
campo com: Ochoa; Álvarez, Ayala, Salcedo e Gallardo; Guardado, Herrera e
Layún; Vela, Lozano e Chicharito Hernández.
A partida terá como árbitro
central o italiano Gianluca Rocchi, auxiliado pelos compatriotas Elenito Di
Liberatore e Mauro Tonolini.
Em sua história, o Brasil e
México já se enfrentaram 39 vezes, com 22 vitórias do Brasil, dez do México e
sete empates.
Agência Brasil
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