Robinson Faria durante inauguração de uma unidade do Restaurante Popular — Foto: Ivanízio Ramos
|
O Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Norte pediu a cassação
do registro de candidatura ao governo de Robinson Faria (PSD) e do vice dele,
Tião Couto (PR). Os dois são suspeitos de conduta vedada por, supostamente,
terem se beneficiado, irregularmente, dos programas sociais Restaurante
Popular, Café do Trabalhador e Sopa Cidadã.
A representação também cita o secretário de Comunicação do governo,
Pedro Ratts, e o secretário de Assistência Social, Vagner Araújo.
O MPE destaca a importância do programa para a população, mas aponta que
o projeto vem sendo utilizado com fins eleitoreiros. O MPE cita informações da
Secretaria de Assistência Social de que, em 2018, perto da eleição, foram
inauguradas 41 novas unidades dos restaurantes populares, além de haver outras
20 em fase de implantação. Ano passado, foram 18; em 2016, 2; e em 2015,
nenhuma foi inaugurada.
A representação do MPE aponta que no último domingo, o candidato
Robinson Faria fez uma carreata até a cidade de Pau dos Ferros, onde, no dia
seguinte, ocorreu a inauguração de uma unidade do Café do Trabalhador pelo
secretário da Sethas.
Se o pedido for aceito, Robinson e Tião podem pagar multa e ficar
inelegíveis por 8 anos. Dos secretários de Comunicação e Assistência Social, o
MPE pede o pagamento de multa.
A defesa da coligação Trabalho e Superação disse que só vai se
pronunciar após ser formalmente notificada. Mas, antecipadamente, “reitera que
todos os atos ocorreram dentro da legalidade”.
A assessoria de comunicação do Estado disse que o governo não vai se
pronunciar, pois não é parte citada na referida ação, apesar de o secretário de
Comunicação e do secretário de Assistência Social terem sido citados na
representação.
G1RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente