A taxa de desemprego ficou em
11,9% no terceiro trimestre deste ano. O índice, medido pela Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), é inferior aos 12,4% registrados no segundo
trimestre deste ano e no terceiro trimestre do ano passado.
A população desocupada ficou
em 12,5 milhões, ou seja, 3,7% a menos do que no segundo trimestre deste ano e
3,6% a menos do que no terceiro trimestre de 2017.
Já a população ocupada somou
92,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,5% tanto em relação ao segundo
trimestre deste ano quanto em relação ao terceiro trimestre de 2017.
A Pnad-C também avaliou neste
trimestre a taxa de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de
pessoas desocupadas, que trabalham por menos horas do que poderiam ou que estão
na força de trabalho potencial.
Comparação numérica
A taxa ficou em 24,4% no
terceiro trimestre deste ano, abaixo do 24,6% do trimestre anterior e
relativamente estável em relação ao 23,9% do terceiro trimestre do ano passado.
A população subutilizada somou
27,3 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior, mas 2,1%
superior ao terceiro trimestre de 2017.
O número de pessoas
desalentadas (aquelas que não procuram emprego porque acham que não vão
conseguir) ficou em 4,8 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e
12,6% acima do mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões).
Já a taxa de desalentados
entre o total da força de trabalho foi de 4,3%, relativamente estável em
relação ao segundo trimestre deste ano (4,4%) e acima dos 3,9% do terceiro
trimestre do ano passado.
O rendimento médio real
habitual dos trabalhadores no terceiro trimestre ficou em R$ 2.222, estável em
ambas as comparações. Também manteve estabilidade a massa de rendimento real
habitual (R$ 200,7 bilhões).
Agência Brasil
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