Após manter a bandeira tarifária no patamar mais alto por 5 meses, a
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta 6ª feira
(26.out.2018) que acionará bandeira amarela em novembro. Os consumidores vão
pagar R$ 1 a cada 100 kWh consumidos.
A decisão representa uma redução em relação aos meses anteriores, quando
a taxa adicional era de R$ 5 a cada 100 kWh. Por conta da estiagem e do baixo
nível dos reservatórios das hidrelétricas, a agência manteve a bandeira
vermelha 2 acionada de junho a outubro.
Segundo a agência reguladora, apesar dos reservatórios ainda estarem em
níveis baixos, com início da temporada de chuvas houve uma redução do preço da
energia no mercado de curto prazo, conhecido como PLD e as expectativas em
relação a produção das usinas hidrelétricas aumentaram.
ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
De acordo com dados da agência reguladora, os consumidores pagaram R$
3,5 bilhões a mais nas contas de luz referente à cobrança das bandeiras
tarifárias até agosto. Desde 2015, quando o sistema de bandeiras tarifárias foi
instituído, os consumidores já pagaram R$ 27,9 bilhões.
As cores das modalidades –verde, amarela ou vermelha– indicam se haverá
ou não acréscimo a ser repassado ao consumidor final. O objetivo das bandeiras
tarifárias é sinalizar o custo real da geração de energia elétrica.
A agência explica em quais condições cada bandeira tarifária é acionada
Aneel
Por conta da estiagem e baixa nos reservatórios, as hidrelétricas não
geram a quantidade de energia estabelecida nos contratos. Para suprir a demanda
do país, é necessário despachar usinas termelétricas, que custam mais caro.
Para o acionamento das bandeiras, são considerados o custo de geração
térmica mais cara, a expectativa de chuvas e o nível dos reservatórios das
usinas hidrelétricas.
Poder 360
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