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Robinson Faria (PSD) ficou
fora do segundo turno das eleições 2018 no RN — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV
Cabugi
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Com dívida de R$ 1,5 milhão na campanha, Robinson Faria é o
6º candidato mais endividado do país
O governador do Rio Grande do
Norte, Robinson Faria (PSD) está entre os candidatos que ficaram mais
endividados após as eleições deste ano no país, conforme informações do
Tribunal Superior Eleitoral referentes ao primeiro turno. Conforme a declaração
do candidato, a campanha gastou R$ 5,5 milhões, mas arrecadou R$ 3,73 milhões,
gerando um déficit de R$ 1,51 milhões.
Mais de mil candidatos ficaram
com dívidas de campanha nas eleições de 2018, segundo dados do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). O saldo devedor dos que participaram apenas do
primeiro turno e já tiveram a prestação de contas encerrada é de R$ 77 milhões.
No ranking dos mais
envididados no país, o atual governador do estado ficou em sexto lugar, atrás
de Camilo Santana (PT-CE), Pedro Taques (PSDB-MT), Mauro Carlesse (PHS-TO),
Fernando Pimentel (PT-MG) e Renan Filho (MDB-AL). O levantamento não leva em
conta os candidatos que passaram ao segundo turno.
O G1 procurou a assessoria do
partido de Robinson Faria para comentar o caso, mas as ligações não foram
atendidas.
Mais de mil candidatos ficam
com dívidas na campanha; veja os dez maiores saldos devedores — Foto: Rodrigo
Cunha/G1 Mais de mil candidatos ficam com dívidas na campanha; veja os dez
maiores saldos devedores — Foto: Rodrigo Cunha/G1
Mais de mil candidatos ficam
com dívidas na campanha; veja os dez maiores saldos devedores — Foto: Rodrigo
Cunha/G1
Conforme suas declarações à
Justiça Eleitoral, os dois candidatos que foram ao segundo turno no estado
também saíram do primeiro endividados. Eles não entraram no ranking porque
ainda poderíam ajustar as contas até o final do segundo turno. O prazo para
apresentar os valores finais acabou no último sábado (17).
No primeiro turno, Fátima
gastou R$ 6.937.049,54, apesar de só ter arrecadado R$ 5.559.653,70. O déficit
é de R$ 1,37 milhões. Carlos Eduardo (PDT), por sua vez, registrou dívida maior
que Robinson e Fátima: R$ 1,75 milhões. Gastou R$ 5.503.165,15 no primeiro
turno do pleito, mas arrecadou R$ 3.751.330,00 no período.
Os outros candidatos a governo
do Rio Grande do Norte que declararam os gastos conseguiram fechar as contas
com sobras ou pelo menos zeradas. O professor Carlos Alberto (Psol) informou à
Justiça que gastou exatamente os R$ 262.115,95 que arrecadou na campanha. Já
Freitas Júnior (Rede) arrecadou R$ 3.004,00 e gastou menos da metade do valor:
R$ 1.423,20.
Dário Barbosa, do PSTU, teve a
maior sobra. Recebeu R$ 29,4 mil e gastou pouco mais de R$ 3,6 mil. Brenno
Queiroga (SD) declarou que arrecadou R$279.341,16, mas os gastos não constam no
sistema da Justiça. Heró Bezerra (Solidariedade) não declarou receitas nem
despesas de campanha.
No país, dos mais de 18 mil
candidatos que enviaram as prestações de contas, 1.245 estão com saldo devedor.
Desses, 129 foram eleitos. Mais de 30% dos candidatos e partidos que disputaram
o 1º turno, no entanto, não prestaram contas. Os dados entregues ao TSE mostram
que 14 candidatos devem mais de R$ 1 milhão cada um. Todos disputaram governos
estaduais.
G1RN
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