O criminoso Jesse James, famoso
por seus roubos e assassinatos no Velho Oeste, chegou a ser uma personalidade
notável nos Estados Unidos, inclusive positivamente. Em 3 de abril de 1882, seu
companheiro de gangue Robert Ford, sem qualquer remorso, foi até sua casa e o
matou com um tiro na nuca, buscando a recompensa de 100 mil dólares oferecida pela
Polícia.
Após a descoberta de que Jesse
estava sendo velado na casa onde foi morto, uma multidão de curiosos invadiram
a residência para ver o corpo, atrasando o traslado do corpo para o enterro,
que partiria de St. Joseph para Kearney.
Robert Ford se manteve presente
na casa até a chegada das autoridades, esperando receber a quantia anunciada
como recompensa. Posteriormente, condenado a forca, porém, foi perdoado pelo
governador de Missouri Thomas Theodore Crittenden.
Seu óbito, entretanto, não
poderia ser menos polêmico que sua figura: Jesse teve o corpo repousado em um
caixão, confeccionado em vime e com um vidro para observar seu rosto, coberto
de gelo sobre seu corpo.
O processo de embalsamamento não
era comum na comunidade americana e também não havia o hábito de manter o corpo
conservado para velórios longos, mas houve uma exceção ao criminoso.
Junto com o irmão, Ford recebeu
parte da quantia e saiu em turnê pelos Estados Unidos encenando uma peça
teatral reproduzindo a morte de Jesse James. Já a noiva de Jesse, Zerelda,
aproveitou a ocasião para gerar renda e sustentar os filhos do casal, cobrando
ingressos para a entrada na casa, que continham 50 buracos de bala nas paredes.
Os ingressos custavam 10 centavos e renderam US$ 1.500 para ela.
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